Confiantes, empresas vão investir mais em 2012, segundo Anfac

A redução da taxa básica de juros (Selic), de 12,5% para 10,5% ao ano, nos últimos seis meses, contribui significativamente para amenizar o custo do dinheiro necessário para alavancar a atividade produtiva, de acordo com Luiz Lemos Leite, presidente da Associação das Sociedades de Fomento Mercantil – Factoring (Anfac). Com isso, ele acredita que as […]

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A redução da taxa básica de juros (Selic), de 12,5% para 10,5% ao ano, nos últimos seis meses, contribui significativamente para amenizar o custo do dinheiro necessário para alavancar a atividade produtiva, de acordo com Luiz Lemos Leite, presidente da Associação das Sociedades de Fomento Mercantil – Factoring (Anfac).

Com isso, ele acredita que as empresas vão recorrer ao mercado de crédito com mais vigor neste ano do que em 2011. No ano passado, a demanda empresarial por crédito cresceu apenas 2,3%, de acordo com indicador da Serasa Experian. Bem abaixo do nível de 7,6% registrado em 2010, e que pode ser retomado em 2012, segundo sua estimativa.

O presidente da Anfac disse à Agência Brasil que “a conjuntura econômica brasileira apresenta-se favorável” a uma retomada do ritmo anterior de investimentos pelos setores produtivos. Segundo Lemos Leite, os efeitos das altas dos juros, no primeiro semestre de 2011, fizeram o empresariado reduzir a tomada de empréstimos, mas a situação se inverteu e a Selic atual está menor que os 10,75% do final de 2010.

De acordo com Lemos Leite, o setor de fomento mercantil, formado por mais de 150 mil pequenas e médias empresas, vê a queda dos juros com otimismo, uma vez que poderão tomar dinheiro “menos caro” para aumentar a própria liquidez e mitigar riscos, o que se traduz em redução também dos custos de suas operações.

Segundo análise técnica da Serasa, a alta das taxas de juros, de janeiro a agosto de 2011, foi o principal fator de redução da demanda das empresas por crédito, o que acarretou em perda de ritmo da atividade econômica no segundo semestre. Mas, o afrouxamento da política monetária, a partir de agosto, já se faz notar nos dois últimos meses de 2011, devolvendo confiança aos empresários que pretendem investir.

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