Comunidade mulçumana do Mato Grosso do Sul recomenda boicote ao Youtube

Conforme o sheik, a atitude tem como intuito fazer com que o Google respeite as opiniões dos muçulmanos

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Conforme o sheik, a atitude tem como intuito fazer com que o Google respeite as opiniões dos muçulmanos

A comunidade mulçumana do Mato Grosso do Sul divulgou nota em seu site nesta segunda-feira (24), onde convida todos os muçulmanos a realizar um boicote ao site Youtube. Conforme a Sociedade Beneficente Islâmica de Mato Grosso do Sul – Comunidade Luz da Fé, a atitude tem como intuito fazer com que a Google respeite as opiniões dos muçulmanos.

O comunicado sugere como alternativas, os sites Bing e Yahoo, para boicotar o Google, e os sites Metacafe ou Vimeo, para assistir vídeos, além do projeto Islamictube.com.

Conselho

O Conselho Superior dos Teólogos e Assuntos Islâmicos do Brasil se manifestou por meio de uma carta intitulada: “A respeito do Filme Ofensivo ao Mensageiro de Deus (S)”. Nela, o Conselho afirma que “(…) deplora e condena nos termos mais veementes possíveis a produção do filme ofensivo ao Mensageiro da humanidade (…) o Profeta Mohammad (…).”.

A carta registra ainda que “os muçulmanos acreditam em todos os profetas e mensageiros e esta fé é parte integrante de sua fé.”. E que “sem dúvida os que produziram esse filme são inimigos da religião, da paz, da humanidade e da comunicação entre povos e religiões.”.

E finaliza: “Deus diz no Alcorão Sagrado: ‘E não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade.’.

Revolta

O auge da revolta ocorreu em Benghazi, na Líbia, onde o embaixador norte-americano J. Christopher Stevens foi morto junto com outros três funcionários da embaixada.

O vídeo polêmico mostraria Maomé, profeta dos muçulmanos, como pervertido e pedófilo. A religião muçulmana não permite nem mesmo a reprodução da imagem do profeta. O autor do filme teria sido um homem com o pseudônimo “sambacile”.

Dizendo ser o diretor e roteirista do vídeo, um homem deu entrevistas a diversas agências de notícias e órgãos de imprensa, fazendo comentários islamofóbicos e afirmando ter arrecadado dinheiro entre doadores judeus para fazer o filme.

A secretária de Estado americano, Hillary Clinton condenou o filme “Innocence of the Muslims”, chamando-o de “repugnante e repreensível”. Ao mesmo tempo, ela classificou a violenta resposta como “inaceitável”.

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