Briga por presidência divide partidos na Câmara de Campo Grande

Os vereadores preferem dizer que ainda é cedo para discutir a presidência da Câmara, mas nos bastidores a correria é intensa para saber quem vai chegar ao cargo atualmente ocupado por Paulo Siufi (PMDB). A briga é tão grande, que já tem colocado colegas de partido em lados opostos. Disposto a brigar pela presidência, o […]

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Os vereadores preferem dizer que ainda é cedo para discutir a presidência da Câmara, mas nos bastidores a correria é intensa para saber quem vai chegar ao cargo atualmente ocupado por Paulo Siufi (PMDB). A briga é tão grande, que já tem colocado colegas de partido em lados opostos.

Disposto a brigar pela presidência, o vereador Jamal Salém (PR) já tem se articulado. Ele confidenciou que tem mantido contato com vereadores e já ligou para pelo menos 10 colegas para falar sobre o assunto. Do outro lado, Grazielle Machado (PR) lidera o grupo de, aproximadamente, 17 vereadores de vários partidos, incluindo o PT, PMDB e PSDB que tem se reunido para escolher um candidato e evitar pressões para a escolha.

Jamal admite que a colega integra outro grupo na disputa, mas acredita que no dia da eleição todos estarão do mesmo lado. Ele avalia que é difícil reunir um grupo homogêneo. Por isso, prefere conversar individualmente com os colegas, para depois reunir o grupo todo. “Se monta um grupo sem preparo, quando indicar um nome, pelo menos metade sai”.

As conversas e reuniões estão virando piada entre os vereadores. Jamal nega, mas colegas dizem que a reunião feita na residência dele, na terça-feira (6), teve um quórum bem modesto, com apenas três parlamentares. Já a reunião do chamado grupo dos 17, realizada na quarta-feira (7), na casa do vereador Mário César (PMDB), levou pelo menos 10 vereadores.

O chamado grupo dos 17 conta com Mário César (PMDB) e Vanderlei Cabeludo (PMDB) e também pode causar atrito entre colegas de partido, visto que o ex-presidente, Edil Albuquerque (PMDB), também quer chegar a presidência. Entretanto, o ex-presidente deve esbarrar no desejo de mudança da maioria dos vereadores.

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