Blatter aceita convite após Valcke ser rejeitado, diz Senado

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, virá ao Brasil para participar da audiência pública que discute a Copa de 2014. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (10) pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Roberto Requião (PMDB). O convite, apesar de dirigido a Blatter, havia sido direcionado pela Fifa ao secretário-geral, […]

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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, virá ao Brasil para participar da audiência pública que discute a Copa de 2014. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (10) pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Roberto Requião (PMDB).

O convite, apesar de dirigido a Blatter, havia sido direcionado pela Fifa ao secretário-geral, Jérôme Valcke, para que o representasse. Na quarta-feira da semana passada, os integrantes da comissão não aceitaram a proposta, uma demonstração clara de que a célebre frase de que o Brasil precisava de um “chute no traseiro” pelo atraso nas obras para a Copa-2014 ainda não foi superada pelos senadores.

Seria a primeira vez que Valcke visitaria o país após o mal-estar. Valcke dividiria a mesa com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, um dos que mais criticaram a entrevista dele para a imprensa francesa, no início de março deste ano.

Com a confirmação da vinda de Joseph Blatter, o projeto da Lei Geral da Copa fica com a votação adiada por tempo indeterminado. A votação só poderá ser feita após a audiência. O ministro Aldo Rebelo, presente na comissão, afirmou que os atrasos verificados hoje nos estádios são desprezíveis.

“Podemos ter impressão de atraso, mas o Brasil sempre cumpre o combinado. Os atrasos são desprezíveis. Não há atraso significativo nem no Beira-Rio. É possível recuperar em todos os casos”, disse.

Aldo Rebelo também afirmou que as obras estão sendo acompanhadas com rigor, inclusive quando se trata dos gastos públicos, mas ressaltou que a Copa não corre qualquer risco devido aos atrasos. O ministro também comentou sobre Jérôme Valcke. Segundo ele, a frase dita foi improvável. “Não vamos fazer disso uma indústria. Ele já se retratou, já houve pedido de desculpas”, acrescentou.

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