A princípio, governador e prefeito descartam relação de atentado à base da PM com PCC

A princípio, tanto o governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), como o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), descartam a relação do PCC (Primeiro Comando Central) com a granada jogada contra a base da Polícia Militar na região das Moreninhas, ontem (27) à noite. Apesar de estarem confiantes no poder de ação da […]

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A princípio, tanto o governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), como o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), descartam a relação do PCC (Primeiro Comando Central) com a granada jogada contra a base da Polícia Militar na região das Moreninhas, ontem (27) à noite.

Apesar de estarem confiantes no poder de ação da Polícia Militar para combater possíveis atentados de facções criminosas, eles destacam que não há nada comprovando uma suposta ligação.

“Estamos apurando este caso. Se tiver relação com o PCC (Primeiro Comando Central), seria o único aqui no estado”, explicou o governador do Estado André Puccinelli (PMDB).

Ao ser questionado sobre a granada, o prefeito espera que este tenha sido um fato isolado e sem relação com a onda de violência que vem ocorrendo nos estados de São Paulo e Santa Catarina. “Se o PCC fizer ataque aqui. Liquidamos todos”, destacou o governador.

Nelsinho enfatiza que caso o incidente tenha ligação com facções criminosas, a polícia do estado deve investir no combate ao crime organizado e provavelmente, já está qualificada. “Esse problema está acontecendo no Brasil afora, Campo Grande e Mato Grosso do Sul fazem parte do Brasil. Só espero que se chegar aqui, a Polícia Militar esteja preparada”, afirmou.

O governador salientou a necessidade de apurar o caso da granada para tomar as primeiras medidas. Segundo Puccinelli, muitas vezes, crimes ocorrem e no primeiro momento, a população acredita que é a mando de facções, sendo que nem sempre é o que acontece.

Ele lembrou um caso de Três Lagoas, quando dois ônibus foram incendiados e acharam que seriam atentados do PCC. Mas depois foi apurado e descobriu que foram os próprios funcionários, que estavam descontentes.

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