Vendedora de pamonha pede ajuda para manter escolinha de futebol

Em Dourados, uma mulher apaixonada por futebol e mantenedora de uma escolinha composta por cerca de 40 crianças de famílias de baixa renda, está em busca de apoio para manter o seu projeto em atividade, uma vez que ela usa parte da renda das vendas de pamonhas, para comprar bolas, luvas e materiais esportivos. Residente […]

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Em Dourados, uma mulher apaixonada por futebol e mantenedora de uma escolinha composta por cerca de 40 crianças de famílias de baixa renda, está em busca de apoio para manter o seu projeto em atividade, uma vez que ela usa parte da renda das vendas de pamonhas, para comprar bolas, luvas e materiais esportivos.

Residente na Vila Cachoeirinha há mais de 20 anos, Terezinha de Jesus Sampati, que no próximo dia 28 estará completando 51 anos de idade e está há dois anos a frente da Escolinha de Futebol São José, conta que ela treina as crianças com idade de 10 a 16 anos aos sábados e aos domingos eles participam de jogos amistosos pelos bairros da cidade ou no campo deles. “Tenho só um jogo de uniforme para eles jogarem, e olha que as camisas e os calções e as meias eram do meu irmão que faleceu há pouco mais de seis anos”, contou a vendedora.

Funced

Terezinha de Jesus diz que sempre procura por ajuda para levar os seus atletas para jogar em campos fora da Vila Cachoeirinha, e que em seu plantel há crianças e adolescentes não só do seu bairro, mais também da região da Vila Erondina, Cohab II e Vila Seac. “Nós fazemos os treinamentos no campinho existente atrás do CRAS da vila. Estamos agora batalhando para arrumar um par de redes e mais bolas para eles treinarem”, disse Terezinha de Jesus, dizendo que quem quiser se prontificar a ajudá-la, poderá manter contato com ela através do telefone 3423-1435 ou em sua residência que fica situada à rua Miguel Damião da Silva, 107, na Vila Cachoeirinha.

No inicio desta tarde, Terezinha de Jesus fez uma visita ao diretor-presidente da Funced (Fundação Cultural e de Esportes), Antonio Coca, que tomou conhecimento do trabalho social da vendedora, e se comprometeu em dar um apoio para que o projeto dela seja mantido. “O Coca me atendeu legal e disse que vai me ajudar. Toda ajuda que vier para minha escolinha, por menor que seja, será bem vinda”, concluiu a treinadora.

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