São Paulo e Palmeiras empatam e mantêm fase ruim
São Paulo e Palmeiras fizeram um clássico esvaziado neste domingo. Sem dois de seus principais jogadores (Lucas e Valdivia), com um público pífio e praticamente sem emoções. O empate em 1 a 1 foi justo pelo que as equipes produziram no primeiro tempo, em que Marcos e Ceni evitaram um placar mais amplo. Na segunda […]
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São Paulo e Palmeiras fizeram um clássico esvaziado neste domingo. Sem dois de seus principais jogadores (Lucas e Valdivia), com um público pífio e praticamente sem emoções. O empate em 1 a 1 foi justo pelo que as equipes produziram no primeiro tempo, em que Marcos e Ceni evitaram um placar mais amplo. Na segunda etapa, um jogo sonolento, digno das vaias recebidas ao fim da partida. Dagoberto, num golaço de cobertura, e Henrique, de cabeça, fizeram os gols.
Pela terceira rodada seguida o São Paulo perde a chance de se aproximar da liderança. Já são três empates seguidos – e quatro jogos sem vitória se contarmos a derrota para o Ceará pela Sul-Americana. Após o clássico, mantém-se em terceiro, com 34 pontos, contra 37 do Corinthians e 35 do Flamengo. Mas pode cair para quarto se o Vasco vencer o Fluminense logo mais. O Palmeiras foi a 29 e segue atrás do Botafogo, em sexto, fora da zona de classificação à Libertadores. Este foi o quinto jogo sem vitória do time no Brasileirão – o sexto de forma geral.
O São Paulo volta a jogar no Morumbi na quarta-feira, contra o Ceará, em busca de um empate sem gols ou vitória simples para passar de fase na Copa Sul-Americana. No domingo, o time visita o Santos na Vila Belmiro, pelo Brasileirão. Já o Palmeiras volta a jogar na quinta-feira, contra o Vasco, no Pacaembu, pela Sul-Americana, precisando vencer por três gols de diferença para avançar. No domingo, o time faz o clássico contra o Corinthians em Presidente Prudente.
O JOGO – Tanto Adilson Batista quanto Felipão quiseram surpreender na escalação de seus times. O São Paulo foi a campo no Morumbi com uma formação inédita, com três zagueiros (João Filipe substituiu Cícero) e Fernandinho no lugar do suspenso Lucas. Já o Palmeiras subiu ao gramado não com três atacantes como de costume, mas três volantes (Chico substituiu Dinei), além de Rivaldo na lateral, com Gerley no banco.
As opções dos treinadores fizeram com que as duas equipes apresentassem, no primeiro tempo, evolução em relação ao futebol apresentado nas rodadas anteriores. Tanto que os goleiros tiveram muito trabalho. A primeira grande defesa foi de Rogério Ceni, em um chute cruzado de Luan, quase sem ângulo, aos 4 minutos.
O São Paulo, que foi inferior nos primeiros minutos, conseguiu reverter depois. Aos 16, em bela jogada coletiva, Rivaldo tocou de chaleira para Dagoberto. O atacante bateu de fora da área, mas mandou rente à trave direita de Marcos. Três minutos depois, Fernandinho fez jogada individual pelo meio, chutou desde a entrada da área e o goleiro palmeirense, adiantado, praticou defesa espetacular.
Quando o Palmeiras reequilibrou o jogo, foi Rogério quem teve que trabalhar. Marcos Assunção cobrou falta na área, o goleiro tirou e, no rebote, Luan pegou de meia bicicleta. Ceni se esticou todo para salvar em cima da linha.
O placar foi aberto quando o talento de um jogador de linha falou mais alto que a boa atuação dos goleiros. Aos 42, Dagoberto recebeu de Rivaldo, tirou de Leandro Amaro com um lençol e tocou por cobertura na saída de Marcos. O goleiro saiu correndo desesperado atrás da bola, se jogou dentro do gol, mas não conseguiu impedir o golaço do são-paulino.
O 1 a 0 pareceu suficiente para o São Paulo. No segundo tempo, o time recuou e aceitou a pressão do Palmeiras, que voltou a ter três atacantes com a entrada de Maikon Leite no lugar de Márcio Araújo. Aos 11 minutos, Kleber cruzou da esquerda, a zaga do São Paulo resvalou e a bola sobrou na cabeça de Patrik. Rogério pegou no reflexo.
O caminho era pelo alto e o Palmeiras percebeu isso. Numa cobrança de bola parada, aos 16, Márcio Araújo pôs a bola na cabeça de Henrique, livre de marcação. O zagueiro cabeceou de costas e Rogério só olhou a bola ir para as redes.
Para tentar recolocar o São Paulo do jogo, Adilson fugiu do padrão e fez o óbvio. Trocou seis por meia dúzia: Marlos no lugar de Fernandinho. Não adiantou. Nova tentativa com Cícero no lugar do cansado Rivaldo. Também não adiantou. Em 45 minutos, o São Paulo não deu trabalho à zaga do Palmeiras nenhuma vez.
O Palmeiras até tentou mais, principalmente na bola parada, mas não produziu grande coisa, também. E ainda perdeu Cicinho, que levou o terceiro amarelo e não vai pegar o Corinthians na próxima rodada.
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