País precisa explorar melhor as tecnologias para aproveitar potencial hidrelétrico, defende Lobão

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (25) que o Brasil usa apenas um terço do potencial disponível para a obtenção de energia hidrelétrica, e por isso precisa aproveitar mais as tecnologias de exploração de que dispõe para avançar na geração desse tipo de energia. “A matriz hidrelétrica tem muita importância para […]

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (25) que o Brasil usa apenas um terço do potencial disponível para a obtenção de energia hidrelétrica, e por isso precisa aproveitar mais as tecnologias de exploração de que dispõe para avançar na geração desse tipo de energia.
“A matriz hidrelétrica tem muita importância para o Brasil. Apesar disso, o país aproveita menos de um terço do potencial hidrelétrico”, disse Lobão. “A presidenta Dilma [Rousseff] está decidida a assegurar ao país a infraestrutura energética de que necessita”, acrescentou o ministro durante a abertura do seminário Os Desafios e Oportunidades da Matriz Energética Brasileira.
As declarações foram feitas em meio a críticas de ambientalistas e do Ministério Público Federal (MPF), contrários a licitações de hidrelétricas previstas para os próximos meses. O MPF conseguiu uma liminar contrária ao leilão da Usina Hidrelétrica São Manoel, no Rio Teles Pires, na divisa entre Mato Grosso e o Pará, que está previsto para dezembro. “Se a liminar não for caçada, dificilmente São Manoel irá a leilão”, adiantou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. “Mas espero conseguir reverter essa situação, porque essa seria uma perda muito grande”, completou.
O governo federal pretende, ainda, licitar em conjunto três usinas hidrelétricas no Rio Parnaíba, na divisa do Maranhão com o Piauí, no próximo leilão de energia nova (leilão A-5) da EPE. As usinas Castelhano, Cachoeira e Estreito Parnaíba estão entre elas.

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