Obras na Afonso Pena exigem atenção de motoristas e pedestres no centro da capital

Inúmeros condutores, que não sabiam da interdição, tiveram que virar de repente à direita, na 13 de Maio, causando lentidão no trânsito e riscos aos pedestres. A previsão para o encerramento das obras no trecho citado é para às 18h desta segunda-feira.

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Inúmeros condutores, que não sabiam da interdição, tiveram que virar de repente à direita, na 13 de Maio, causando lentidão no trânsito e riscos aos pedestres. A previsão para o encerramento das obras no trecho citado é para às 18h desta segunda-feira.

Como já é rotina, nesta segunda-feira (17) mais uma vez foi registrado enorme congestionamento na região central de Campo Grande devido às obras na maior avenida da cidade, a Afonso Pena. Inúmeros condutores, que não sabiam da interdição, tiveram que virar de repente à direita, na 13 de Maio, causando lentidão no trânsito e riscos aos pedestres.

As obras acontecem no trecho entre as ruas Rui Barbosa e Pedro Celestino, no sentido ao Shopping. Mas a Agetran optou pelo fechamento já desde a 13 de Maio até a Pedro Celestino “porque próximo à Rui Barbosa, o trânsito ficaria mais complicado ainda”.

“Tem que evitar seguir pelo centro. Só deve vir pra cá mesmo, quem trabalha nessa região. É preciso contornar, ir por outra direção”, disse Gustavo Oliveira, da Ciptran, que controlava o fluxo de veículos no local.

Hoje, apenas um policial da Ciptran tentava acalmar os ânimos dos apressadinhos. Quando começou o bloqueio (às 6hs da manhã) ainda não havia sinalização. “Sabemos que é bom pra cidade, principalmente pra melhorar o asfalto. Mas tem que ter informação antes ou alguma placa, por exemplo, avisando. A gente chega e dá de cara com a avenida fechada, aí complica bastante”, reclamou Uelton Aparecido Zagonin, de 22 anos, que seguia numa camionete.

Já que o fluxo de veículos segue todo para a 13 de Maio, muitos motoristas param em cima da faixa de pedestre na hora da conversão à direita. Nossa reportagem registrou ainda o exato instante em que um Fiat Uno, de cor prata, quase atropelou Hélio Miguel do Carmo, que atravessava a rua 13 de Maio na faixa de pedestre.

“Tá certo que a obra é pra melhorar a cidade, mas o pessoal tem que respeitar. Ele (motorista) me viu, mas mesmo assim não parou, veio pra cima de mim”, reclamou o vendedor. Vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), há 13 anos, Hélio, de 59, tem deficiência física na perna e no braço direito.

As recomendações para os condutores são: muita cautela e paciência; se possível não passar pelo centro. Já aos pedestres, mais prudência ainda.

A previsão para o encerramento das obras no trecho citado é para às 18h desta segunda-feira.

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