Militares de MS vão ao Mato Grosso apoiar ações contra o desmatamento
Mato Grosso foi o estado da Amazônia Legal onde ocorreu mais desmatamento entre março e abril deste ano; previsão é que os militares fiquem até o dia 31 de julho no local
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Mato Grosso foi o estado da Amazônia Legal onde ocorreu mais desmatamento entre março e abril deste ano; previsão é que os militares fiquem até o dia 31 de julho no local
Setenta e oito militares do exército em Mato Grosso do Sul estão embarcando na Base Aérea de Campo Grande, na manhã desta quinta-feira(26) com destino á cidade de Sinop, no Norte de Mato Grosso, para desempenhar ações contra o desmatamento.
Os militares que estão embarcando hoje, pertencentes à 47º Batalhão de Infantaria de Coxim, se juntam a outros militares que já estão na região, totalizando um efetivo de 200 homens.
Segundo informações do exército, os militares foram designados para dar apoio aos órgãos de defesa ambiental em Mato Grosso, que foi o estado da Amazônia Legal onde ocorreu o maior desmatamento entre março e abril deste ano.
Ao todo, foram 480,93 quilômetros quadrados desmatados, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mede o desmatamento com base em imagens de satélites e dados do sistema Deter. Devido a isso, o governo federal decidiu aumentar as ações contra o desmatamento no Estado. Os militares de MS vão para a região mais crítica, ou seja, a cidade de Sinop, distante 500 Km de Cuiabá.
O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, solicitou o apoio do exército até o dia 31 de julho, já que maio, junho e julho são considerados os meses mais críticos para o combate ao desmatamento na Amazônia devido à estiagem. Nesse período, é mais fácil derrubar e transportar madeira extraída ilegalmente.
De acordo com o tenente-coronel Moretto, da Base Aérea de Campo Grande, é possível que os militares fiquem no local além de 31 de julho, dependendo da necessidade. No local, os militares realizarão trabalhos de prevenção, de patrulha e de revista.
Além do exército, estão no local homens da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Rodoviária Federal e 500 agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
(Com informações Agência Brasil)
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