Um galpão nos altos da avenida Virgínia Ferreira virou abrigo dos moradores de rua de Coxim. Há pelo menos dois anos, várias pessoas dividem o mesmo espaço e tiram a tranquilidade dos comerciantes locais. O número de moradores de rua tem crescido, assim como o incômodo que eles causam.
Segundo os comerciantes da redondeza, com a chegada de um homossexual a população pode assistir a cenas de sexo a qualquer hora do dia. Outra reclamação dos comerciantes é que os moradores fazem suas necessidades fisiológicas no local e o cheiro fica insuportável.
Cansada de apenas reclamar, a proprietária de um imóvel comercial, Maria Aparecida Sardinha, de 40 anos, levou a briga para a Justiça. Ela entrou com uma obrigação de fazer contra o proprietário do galpão.
“Estou tendo prejuízo com esses moradores de rua. Já perdi um inquilino e estou prestes a perder o segundo”, comentou. Sem contar que o prédio já foi invadido e furtado, de acordo com Maria.
Nesta quinta-feira (17), Maria Aparecida conversou com a prefeita de Coxim, Dinalva Mourão (PMDB), que prometeu tomar providências para tirar os moradores de rua do local.