Consumo das classes D e E no varejo é o que mais cresce, diz estudo
O consumo das classes D e E em 2010 no varejo cresceu mais que o das classes C e AB, mostra pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9) pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e elaborada pelas empresas Nielsen e Kantar WorldPanel. Segundo o estudo, o consumo das classes D e E cresceu 16% em 2010, em […]
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O consumo das classes D e E em 2010 no varejo cresceu mais que o das classes C e AB, mostra pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9) pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e elaborada pelas empresas Nielsen e Kantar WorldPanel.
Segundo o estudo, o consumo das classes D e E cresceu 16% em 2010, em valores, enquanto as classes C e AB permaneceram em 13%. Entre os setores que registraram o maior crescimento, o destaque ficou com bebidas e produtos perecíveis.
O consumo de bebidas não-alcoólicas, que havia crescido 2% em 2009, avançou 9,6% em 2010. Para bebidas alcoólicas, o crescimento passou de 2,9%, em 2009, para 7,9% no ano passado. Nos perecíveis, a alta foi de 9,3% em 2010 contra 4,6% um ano antes.
“Novas categorias foram consolidadas no consumo das classes D e E, como leite em pó, absorvente, creme de leite, cremes e loções e temperos”, disse o presidente da Apas, João Galassi.
O estudo mostrou que a venda de produtos de higiene e beleza também cresce mais nas classes D e E. O volume médio comprado por essas duas classes em 2010 teve alta de 8% contra um crescimento de 7% nas classes C e AB.
O número médio de vezes que o consumidor vai a mercados e supermercados por ano avançou de 106 em 2008 para 123 em 2010, o que representa uma média de três vezes por semana. A pesquisa mostra ainda que 80% dos lares optam por mais de três lojas diferentes para se abastecer.
Classe C deve superar D e E
Para a associação, o aumento do poder de renda da população vai levar mais pessoas das classes D e E para a classe C. “Entendemos que vamos ter uma migração de 3% das famílias de classes D e E para a classe C”.
Conforme o estudo, do total de lares no país, 41% deverão pertencer à classe C em 2011. Já as classes D e E devem ter sua participação reduzida de 39% para 36%, enquanto as classes A e B devem se manter estáveis em 23%. “Pela primeira vez estamos projetando uma classe C maior que a D e E”, disse Galassi.
A pesquisa foi elaborada pelas empresas Nielsen e Kantar WorldPanel com uma amostra de 8.200 lares de todas as classes sociais, em cidades acima de 10 mil habitantes. O questionário foi aplicado em junho de 2010.
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