Câmara de Campinas vai recorrer de decisão judicial que suspendeu afastamento de prefeito

A Câmara Municipal de Campinas vai recorrer da decisão da Justiça, anunciada hoje (25), que determinou a permanência do atual prefeito, Demétrio Vilagra (PT), no cargo. A Câmara também pretende recorrer da decisão judicial que suspendeu a criação da comissão processante, aprovada pelos vereadores na noite de ontem (24), para investigar o atual prefeito. “Nossa […]

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A Câmara Municipal de Campinas vai recorrer da decisão da Justiça, anunciada hoje (25), que determinou a permanência do atual prefeito, Demétrio Vilagra (PT), no cargo. A Câmara também pretende recorrer da decisão judicial que suspendeu a criação da comissão processante, aprovada pelos vereadores na noite de ontem (24), para investigar o atual prefeito.

“Nossa obrigação de ofício é recorrer ao juiz para que ele possa reanalisar a questão em posse de novas informações. Eu orientei [o Departamento Jurídico] para que o recurso possa ser feito ao próprio juiz de primeira instância, para que ele possa reavaliar sua decisão. Caso isso não seja possível, a Câmara recorrerá, como é sua obrigação, ao Tribunal de Justiça”, disse o presidente da Câmara, o vereador Pedro Serafim (PDT).

Vilagra assumiu o cargo na última terça-feira (23) após o prefeito anterior, Hélio de Oliveira Santos (PDT), ter sido cassado. Na noite de ontem, menos de 48 horas após ter assumido a prefeitura de Campinas, os vereadores votaram pelo afastamento de Vilagra por um prazo de até 90 dias até que fosse concluída a investigação sobre as acusações que recaem sobre o prefeito na comissão processante.

Os advogados que defendem o prefeito recorreram hoje à Justiça e reverteram as duas decisões tomadas pela Câmara Municipal. A alegação da Justiça é de que Vilagra não poderia ser alvo de investigações por atos que teria cometido antes de assumir o cargo. Ele é acusado pelo Ministério Público por formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e fraudes em licitações na prefeitura. Vilagra chegou a ter a prisão decretada por duas vezes e, numa delas, chegou a ser detido.

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