Brasil rejeita convite do Irã para inspeção nuclear
Em mais um sinal da aparente fim de lua de mel nas relacoes entre Brasília e Teerã, o Itamaraty recusou-se a integrar uma missao internacional convidada pelo regime iraniano para supostamente inspecionar a partir de hoje as instalações nucleares do Irã e dar aval de que os projetos de Teerã têm fins pacíficos. O Brasil, […]
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Em mais um sinal da aparente fim de lua de mel nas relacoes entre Brasília e Teerã, o Itamaraty recusou-se a integrar uma missao internacional convidada pelo regime iraniano para supostamente inspecionar a partir de hoje as instalações nucleares do Irã e dar aval de que os projetos de Teerã têm fins pacíficos.
O Brasil, que em 2010 causou polêmica por ter mediado um acordo nuclear com Teerã, optou agora por ficar no mesmo lado dos países do Conselho de Segurança da ONU. Rússia e China também se negaram a fazer parte da viagem, alegando que o trabalho de inspeção não cabe a países e o Irã deve abrir suas portas à ONU. A Turquia, que também havia participado de uma mediação com o Brasil, foi outra que recusou a oferta.
Ontem, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, conseguiu levar a Teerã apenas diplomatas da Liga Árabe, e de membros do Movimento dos Países Não Alinhados, Egito, Omã, Cuba, Venezuela e Síria. Os observadores internacionais visitariam a usina de enriquecimento de Natanz e um reator em Arak. “Diplomatas poderão ver tudo o que quiserem. Essa é uma viagem para oferecer total transparência”, disse Ali Asghar Soltanieh, embaixador do Irã na Agência Internacional de Energia Atômica.
Segundo a diplomacia europeia, o tour patrocinado pelo Irã tem como objetivo converter-se em instrumento de propaganda do regime.
A decisão do Brasil ocorre menos de uma semana depois que Teerã apresentou ao governo brasileiro uma queixa formal pelos comentários da presidente Dilma Rousseff sobre a situação dos direitos humanos no Irã. Dilma, em uma entrevista nos EUA antes de assumir o governo, declarou que o Brasil sob a gestão de Celso Amorim no Itamaraty havia errado em se abster em uma votação na ONU que condenava o apedrejamento no Irã.
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