Bombeiro de MS confirma perda de 4 parentes na tragédia do RJ
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O soldado Kleiton Mascarenhas Borba, do Corpo de Bombeiros, em Campo Grande, confirmou que quatro parentes seus – e não cinco como informado antes – podem ter morrido vítimas dos deslizamentos motivados por chuvas em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, estado castigado por enchentes que ocorrem desde o início da semana. Por conta das tempestades, ao menos 580 pessoas morreram até agora, segundo dados oficiais do governo local.
Borba disse que a tia dele conversava com um dos filhos quando fora arrastada pelo deslizamento. Um dos sobrinhos do bombeiro tinha ligado o carro para tirar a família do local.
O militar disse ainda que se inscreveu como voluntário para socorrer as vítimas da enchente.
Eis o relato de Borba, enviado ao Midiamax por e-mail:
“As vítimas: Helena Mascarenhas (Tia-avó e minha madrinha), Ismaelita Mascarenhas Romano Moreira (filha de Helena), e meus primos Gustavo Mascarenhas e Guilerme Mascarenhas (filhos de Ismaelita). Havia uma informação preliminar de que estava também no local o namorado de minha Tia, porém ao entrar em contato com ele ontem ficamos sabendo que o mesmo estava bem.
Sobre o ocorrido: A minha madrinha tinha uma casa localizada na Rua Benjamim Constant 315, bairro Conselheiro Paulino, quando em uma ligação efetuada para o seu filho (Aroldo Mascarenhas) que mora no centro de Nova Friburgo, informava que ela e meus primos estavam tentando sair da residência porque havia o risco de deslizamento da encosta que ficava ao lado de sua casa, porém a ligação caiu no fim da conversa, não se sabe se foi por causa da emergência ou se foi o momento em que houve o soterramento. Outras informações de terceiros (vizinhos) informam que um de meus primos já estava até com o carro ligado para tentarem fugir, porem não houve tempo para que todos adentrassem no veículo, momento em que o deslizamento teria acontecido.
Os corpos ainda não foram localizados, pois ainda estão ocorrendo chuvas no local, e a área é de alto risco de mais deslizamentos, por causa da terra molhada, para que as equipes de Resgate possam efetuar os trabalhos de busca e salvamento, o procedimento inicial é de esperar que a terra seque um pouco para que dai sim possam trabalhar com o mínimo de segurança.
Minha mãe, Neli Mascarenhas Fernandes, e minha irmãs, Bárbara e Juliana, que moram em Macaé e São Gonçalo respectivamente, estão tentando prestar apoio ao meu primo (filho de Helena), porem o próprio pediu que elas aguardassem a melhora da situação porque a cidade não esta em condições nenhuma de suportar nem os próprios moradores da cidade, pois não há energia elétrica, água potável, serviços básicos de saúde e comunicação, e, até a alimentação já esta em falta.”.
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