Aposentados de Campo Grande viram alvo de golpistas, alerta sindicato
Esquema funciona desde o início de 2009; aposentados recebem carta e são induzidos a fazer depósitos para obter ganhos que não existem
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Esquema funciona desde o início de 2009; aposentados recebem carta e são induzidos a fazer depósitos para obter ganhos que não existem
Desde o início de 2009, idosos de Campo Grande e de todo o país estão sendo vítimas de golpes aplicados por uma suposta Caixa de pecúlio de São Paulo.
O golpe consiste em uma carta enviada por e-mail ou correio para os aposentados, dizendo que a aposentadoria privada foi cancelada, o que gerou um processo coletivo que tramitou na justiça e beneficiou o idoso.
Na carta, em papel timbrado, diz ainda que para receber o benefício que varia entre R$ 10 mil e R$ 60 mil o idoso deve fazer um depósito no valor de 10% do que ele supostamente irá receber, referente ao pagamento do processo que tramitou na justiça.
Em torno de 25 idosos vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Saúde, Trabalho e Previdência de MS (Sinstsprev/MS) já receberam a carta e, ao menos até agora não se tem notícias que alguém caiu no golpe. O sindicato têm feito uma campanha para conscientizar os aposentados e pensionistas sobre o trapaça.
Segundo o diretor jurídico do Sinstsprev/MS, Marcos Alves da Silva, todos os aposentados ou pensionistas que receberam a carta possuem uma ação na justiça contra o governo federal, referente ao pagamento de abonos salariais. Esse golpe seria uma simulação do pagamento desse benefício que os sindicalizados têm direito a receber.
Marcos da Silva ainda explica que o Sinstsprev cobra 10% do valor recebido pelo aposentado ou pensionista, referente a custas processuais. Representantes do sindicato de MS, estiveram em São Paulo para averiguar o caso e descobriram que realmente se trata de um golpe aplicado por uma empresa fantasma.
Vítima
O aposentado Avenir Ferreira, de 73 anos é sindicalizado pelo Sinstsprev/MS e há cerca de dois meses recebeu uma carta anunciando o suposto benefício.
Avenir atuou como funcionário público durante 39 anos e desconfiou da carta por pequenos detalhes. Segundo ele quando os funcionários públicos aposentados têm alguma coisa para receber eles são convocados para uma reunião e nunca é cobrado um valor antecipado pelo benefício.
“Eu ignorei a carta, pois percebi que era falsa, mas soube de colegas que queriam até pegar empréstimos para pagar o valor pedido pelos golpistas”, explica Avenir.
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