Alinhada ao Brasil Sem Miséria, Petrobras vai qualificar jovens no Mato Grosso do Sul

“A juventude brasileira precisa de educação e de oportunidade. A população pobre não quer favor, quer oportunidade para viver dignamente e ajudar a desenvolver o Brasil”, disse na sexta-feira (12) a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante o lançamento do projeto Gerando Futuro, no município de Três Lagoas, em Mato […]

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“A juventude brasileira precisa de educação e de oportunidade. A população pobre não quer favor, quer oportunidade para viver dignamente e ajudar a desenvolver o Brasil”, disse na sexta-feira (12) a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante o lançamento do projeto Gerando Futuro, no município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul.

Iniciativa da Petrobras, o Gerando Futuro está alinhado ao Plano Brasil Sem Miséria e visa preparar jovens de baixa renda para a prova de seleção do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

A diretora de Gás & Energia da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, estima uma demanda de qualificação de mais de 200 mil profissionais para trabalhar no setor, somente em empreendimentos da Petrobras, nos próximos cinco anos. “Não estamos fazendo favor.

Precisamos de profissionais qualificados e queremos dar essa oportunidade a milhares de jovens, além de contribuir para a indústria nacional e para o crescimento do Brasil”, destacou.

Para a execução do projeto-piloto, foi assinado convênio entre a Petrobras e a Missão Salesiana de Mato Grosso.

Os cursos do Gerando Futuro serão ministrados no Centro Profissional Juvenil Jesus Adolescente, instituição gerida pela Missão Salesiana de Mato Grosso e considerada referência na formação profissional para jovens de baixa renda.

Serão oferecidas aulas de português, matemática, raciocínio lógico, informática e tópicos especiais relacionados às áreas de gás natural e fertilizantes, além de conteúdos relacionados a sustentabilidade, cidadania e direitos humanos, totalizando 873 horas/aula em um período de nove meses. Para ensino dos tópicos relacionados a gás natural e fertilizantes, serão usados laboratórios para aulas práticas.

O Gerando Futuro começa em Três Lagoas, que vai abrigar a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III) da Petrobras. A meta inicial é formar quase 500 jovens entre 16 e 18 anos para trabalhar no empreendimento.

Os candidatos precisam estar matriculados na rede de educação pública municipal ou estadual ou ter concluído o 1º ou o 2º graus em escolas públicas.

A fábrica terá capacidade de produção de 1,21 milhão de toneladas de ureia e 761 mil toneladas de amônia por ano.

A UFN III será a maior unidade de fertilizantes da América Latina e vai duplicar a produção de ureia no País. Atualmente, o Brasil importa 65% da ureia consumida no mercado interno.
Demanda
“A demanda por fertilizante é uma das oportunidades que o País apresenta. O Brasil cresce hoje de forma sustentada.
Queremos casar esse Brasil que cresce, cheio de oportunidades, com aquele que ainda se encontra excluído da sociedade. Essa é a meta principal do Brasil Sem Miséria”, afirmou a ministra.
O Gerando Futuro vai qualificar profissionais em várias áreas. Serão oferecidos 150 cursos de soldador, encanador, pintor, eletricista e montador, além de vagas mais especializadas.
“A nossa alegria será ver milhares de jovens empregados não somente na Petrobras, mas de forma geral”, ressaltou a diretora da Petrobras.
O projeto Gerando Futuro está alinhado ao Plano Brasil Sem Miséria, liderado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que agrega diversas iniciativas sociais, entre elas a inclusão produtiva, que busca promover a inclusão social por meio da qualificação profissional, com geração de emprego e renda para a população mais pobre.
A Fábrica de Fertilizantes da Petrobras em Três Lagoas é um empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e entrará em operação em setembro de 2014, com capacidade para produzir 1,2 milhão de toneladas de ureia e 761 mil toneladas de amônia por ano – dessa última, 680 mil toneladas serão usadas no processo produtivo de ureia e 81 mil toneladas serão comercializadas.
No pico de sua construção, serão gerados cerca de 5 mil postos de trabalho diretos.
A solenidade contou com a participação da prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura, da vice-governadora Simone Tebet, além de autoridades locais.

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