Águas Guariroba corre atrás de 25 mil clientes que gastarão R$ 450 para ligar esgoto
Um em cada sete consumidores de Campo Grande não fez a conexão do imóvel à rede de esgoto disponível. Companhia está de olho nessa fatia de mercado e terá ajuda do Ministério Público Estadual para “convencer” clientes.
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Um em cada sete consumidores de Campo Grande não fez a conexão do imóvel à rede de esgoto disponível. Companhia está de olho nessa fatia de mercado e terá ajuda do Ministério Público Estadual para “convencer” clientes.
A empresa Águas Guariroba prepara uma campanha publicitária para convencer 25 mil proprietários de imóveis em Campo Grande a fazer conexão à rede coletora de esgoto. O número representa 14% dos clientes que têm o serviço à disposição mas não se ligaram aos ramais.
Para isso, a companhia recorreu a um convênio com o Ministério Público Estadual. A parceria foi assinada entre o procurador-geral em exercício, Francisco Neves Júnior, e o diretor-presidente da concessionária, José João Fonseca.
Atualmente, segundo a Águas, 62% da população campo-grandense conta com redes coletoras de esgoto – índice alcançado depois da conclusão do programa Sanear Morena, que ampliou a rede de esgoto na cidade entre 2006 e 2008. Mas um em cada sete consumidores ainda não fizeram a ligação, e a companhia está de olho nessa fatia de mercado para recuperar parte dos investimentos feitos na expansão dos serviços.
Apesar de existirem leis federal e municipal que obriguem o cliente a fazer a ligação do imóvel onde houver um sistema de esgoto, muita gente ainda utiliza fossas sépticas ou lança seus dejetos diretamente nos córregos. Os custos para implantação (R$ 450) ficam a cargo do consumidor, conforme previsto na legislação. A companhia promete parcelar o valor na conta mensal de água e esgoto.
Doenças
Um dos argumentos da concessionária para mudar a opinião da clientela que ainda não aderiu à rede de esgoto é a redução no número de doenças provocadas por falta de saneamento. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, houve redução de 34% no número de casos atendidos na rede pública nos últimos anos.
Em 2005 a Sesau notificou 58 mil casos, e em 2009, 38 mil. A maioria dos registros envolve doenças como diarréia, parasitose intestinal e infecções intestinais.
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