AGORA: Comerciante julgado por assassinato praticado por suposto racismo nega crime
O comerciante Geraldo Francisco Lessa, 50, julgado nesta manhã, em Campo Grande, pelo assassinato de um rapaz de 20 anos de idade, crime praticado supostamente por racismo, negou as acusações. Anderson da Silva Faria, 20, teria sido morto a tiro no dia 29 de dezembro de 2007 por ser “negro e pobre” e por namorar […]
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O comerciante Geraldo Francisco Lessa, 50, julgado nesta manhã, em Campo Grande, pelo assassinato de um rapaz de 20 anos de idade, crime praticado supostamente por racismo, negou as acusações. Anderson da Silva Faria, 20, teria sido morto a tiro no dia 29 de dezembro de 2007 por ser “negro e pobre” e por namorar sobrinha do réu, que seria contrário ao relacionamento.
Lessa, que está em liberdade, narrou uma versão bem diferente das já colhidas de outras testemunhas durante as investigações.
O réu era dono de uma padaria e a sobrinha que namorava Anderson trabalhava com ele.
No dia do crime, segundo o comerciante, ele atendeu um vendedor de refrigerantes, depois fechou a padaria. Ele disse durante seu julgamento, que deve ser concluído ainda hoje, que o vendedor havia sido assaltado na região.
Lessa disse que ao entrar em casa ouviu alguém chamá-lo no portão. Ele foi até lá e logo entrou em luta corporal com “um desconhecido”. Entre um golpe e outro, o comerciante teria ouvido um disparou e saiu correndo.
Minutos depois, na casa de um parente, Lessa disse ter ficado sabendo que o homem com quem brigava e era o namorado da sobrinha. No caso, ele defende a tese de que o rapaz teria sido confundido com um assaltante.
Esse depoimento contraria relatos de testemunhas que disseram ter visto o comerciante balear Anderson que, ferido, foi levado ao hospital e lá morreu 14 dias depois.
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