Testemunhas serão ouvidas sobre desvio de verba do Fundef de Coxim

Nesta quarta-feira (28), pelo menos seis testemunhas, arroladas pelo MPE (Ministério Público Estadual), serão ouvidas no processo de desvio de verbas do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), em Coxim. ~ As testemunhas são: o secretário de Gestão, Antônio Carlos Gonçalves Rocha, que também exercia o cargo […]

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Nesta quarta-feira (28), pelo menos seis testemunhas, arroladas pelo MPE (Ministério Público Estadual), serão ouvidas no processo de desvio de verbas do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), em Coxim. ~

As testemunhas são: o secretário de Gestão, Antônio Carlos Gonçalves Rocha, que também exercia o cargo na época; a ex-secretária de Educação, professora Tereza Vendrúsculo; além de Álvaro Santana de Oliveira Júnior e Viriato da Cruz Bandeira Filho, contador e advogado da prefeitura, respectivamente.

Também será ouvida a presidente do Sinsmc (Sindicato dos Servidores Municipais de Coxim), Márcia Gonzalez, que na época era conselheira do Fundef; assim como Luiz Diniz Chagas, ex-marido de Jorcelene de Fátima Silva Chagas, que desviou R$ 115.150,42 (cento e quinze mil, cento e cinqüenta reais e quarenta e dois centavos) do Fundef, conforme inquérito policial.

Jorcelene, que era funcionária da prefeitura e conselheira do Fundef, rasurava cheques e depositava em suas contas correntes. De acordo com o que foi apurado, ela preenchia os cheques nominais aos credores, recolhia as assinaturas da secretária e do contador e prestava contas aos demais conselheiros.

Após fotocopiar as lâminas e arquivar, ela cobria o nome do beneficiário e colocava o próprio nome. Em seguida, depositava os cheques em duas contas correntes de sua titularidade.

 O esquema fraudulento só foi desvendado, em 2004, porque a gerência da Caixa Econômica Federal alertou o secretário de Gestão que havia um cheque emitido pelo Fundef com visível rasura.

SEQUESTRO DE BENS – No final de 2008, a juíza da 2ª Vara de Coxim, Helena Alice Machado Coelho determinou o sequestro dos bens móveis e imóveis de Jorcelene, bem como o bloqueio de valores depositados em seu nome em instituições financeiras.

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