Ricardo Teixeira receberia propina milionária, diz jornal

Uma nova notícia envolvendo negativamente memboros da Fifa surge a apenas alguns dias de a entidade escolher as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. E desta vez com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, envolvido e com bastante destaque. Segundo o jornal suíço “Tages-Anzeiger” publica em sua edição […]

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Uma nova notícia envolvendo negativamente memboros da Fifa surge a apenas alguns dias de a entidade escolher as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. E desta vez com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, envolvido e com bastante destaque.

Segundo o jornal suíço “Tages-Anzeiger” publica em sua edição desta segunda-feira, Teixeira fazia parte de uma lista secreta de pagamentos da ISL, empresa de marketing esportivo que era parceira da Fifa. O periódico teve acesso a este documento, no qual constam pagamentos de até 9,5 milhões de dólares ao comandante da CBF. 

O jornal explica que os valores, divididos em quantias que variavam de 250 mil a 1 milhão de dólares, foram repassados ao dirigente no período entre agosto de 1992 e novembro de 1997 e através de uma empresa de fachada chamada Enud, com domicílio registrado em Liechtenstein, na Europa.

Além de Teixeira, os presidentes da Conmebol, Nicolas Leoz, e da Confederação Africana de Futebol, Issa Hayatou, também constavam nesta lista de pagamentos da organização, que chegou a patrocinar Grêmio e Flamengo no Brasil.

A ISL faliu em 2001, após uma série de controvérsias sobre supostas propinas para os contratos de direitos televisivos, o que levou a Fifa, inclusive, a uma queixa criminal, que posteriormente foi abandonada. Neste caso, um tribunal suíço de Zug impôs multas a três executivos da ISL em 2008 por fraude e crimes contábeis.

O trio Teixeira, Leoz e Hayatou integra o grupo de 22 dirigentes do Comitê Executivo da Fifa que escolherá na próxima quinta-feira as sedes dos dois próximos Mundiais. A acusação “Tages-Anzeiger” soma-se ao recente escândalo que deixou o taitiano Reynald Temari e o nigeriano Amos Adamu de fora da votação do dia 2 de dezembro.

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