Protesto já pede saída de secretário de Educação nomeado em Dourados

Manifestantes acham que Idenor Machado, que já ocupou secretaria em Dourados por 12 anos, em diversos mandatos anteriores, representa o continuísmo

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Manifestantes acham que Idenor Machado, que já ocupou secretaria em Dourados por 12 anos, em diversos mandatos anteriores, representa o continuísmo

Ao menos mil pessoas que participaram do “Grito dos Excluídos” hoje cedo no desfile de Dourados, pediram a saída de Idenor Machado, nomeado ontem para ocupar a secretaria de Educação do município.

O novo secretário foi uma escolha de diretores de escola, com aval do Ministério Público Estadual e o presidente do fórum da cidade, o juiz Eduardo Rocha Machado, prefeito interino. O magistrado ocupa o lugar do prefeito Ari Artuzi, preso semana passada por corrupção.

Os protestantes disseram não querer Idenor no cargo porque isso, para eles, representa o “continuísmo”. O professor já ocupou a secretaria estadual de Educação e, por 12 anos, chefia a pasta em Dourados. Ele atuou nas gestões de Wilson Barbosa Martins (governo), Humberto Teixeira (prefeito) e, por oito anos na administração de Braz Melo (prefeito).

Os manifestantes querem alguém que não tenha ligação política e, sim, “compromisso com a Educação, apenas”.

Artuzi e mais 26 pessoas foram presas quarta-feira passada por suposto envolvimento num esquema de fraude em licitações públicas. Além do prefeito, foram presos 9 dos 12 vereadores, o vice-prefeito e o procurador do município.

O juiz nomeou ontem novos secretários. Outra medida tomada pelo magistrado: ele trocou as fechaduras do prédio da prefeitura, um meio de impedir a entrada de pessoas supostamente ligadas aos detidos e interessados em arrancar do prédio algum documento que comprometa a quadrilha.

 

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