Produtos da cesta básica aumentam 1,57% em setembro
O custo da Cesta Básica Alimentar registrou aumento de 1,57% no mês de setembro, em Campo Grande. Dos nove produtos que tiveram os preços elevados o óleo de soja foi o de maior acréscimo, 18,02%. O restante variou entre 0,76% a aproximadamente 9%. A elevação no preço do óleo de soja pode ser creditada a […]
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O custo da Cesta Básica Alimentar registrou aumento de 1,57% no mês de setembro, em Campo Grande. Dos nove produtos que tiveram os preços elevados o óleo de soja foi o de maior acréscimo, 18,02%. O restante variou entre 0,76% a aproximadamente 9%.
A elevação no preço do óleo de soja pode ser creditada a alta cotação no mercado, influenciada pela baixa nos estoques nacional e mundial do produto, que já havia apresentado alta de 6,38% no mês de agosto.
Os outros produtos que apresentaram acréscimo nos preços foram carne (8,99%), pão (3,41%), macarrão (3,27%), arroz (3,06%), margarina (2,86%), açúcar (1,22%), banana (0,83%) e laranja (0,76%). A longa estiagem deste ano, período com influência negativa no peso dos bovinos, e a diminuição da escala de abate dos frigoríficos provocou redução na oferta de carne no mercado interno e consequente aumento de preço.
Alguns produtos tiveram os valores reduzidos como a batata (-9,07%); alface (-5,55%); tomate (-3,68%) e feijão (-3,21%). A significativa queda no preço da batata é atribuída à elevada oferta devido à boa qualidade e produtividade no período de safra. Os preços do sal e leite não registraram alteração.
Nos últimos seis meses os produtos que apresentaram maiores altas foram o feijão, carne, leite e óleo. Enquanto as maiores quedas foram apresentadas por alface, tomate, batata inglesa, arroz e laranja.
O custo da cesta básica individual em setembro foi de R$ 216,76, o que representa 42,50% do salário mínimo de R$ 510,00. As variações acumuladas nos últimos 12 meses registraram percentual positivo de 4,12%.
A pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) avalia os preços de 15 itens para compor a cesta básica individual. A escolha dos produtos é definida com base na cultura alimentar da região, considerando as recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde, e calculada para atender às necessidades nutricionais de um adulto com idade entre 23 e 50 anos.
Cesta Básica Familiar
O custo da cesta básica familiar em setembro foi de R$ 983,07, o que equivale a 38,55% do valor total da renda familiar de R$ 2.550,00, o equivalente a cinco salários mínimos. A cesta para atender as necessidades de uma família de cinco pessoas é composta por produtos de higiene, limpeza e alimentação. Entre os 44 produtos pesquisados 25 apresentaram alta, 13 apresentaram queda de preço e seis produtos mantiveram o preço inalterado.
No grupo alimentação, com 32 produtos, a pesquisa constatou alta de 0,82%, sendo que os aumentos mais acentuados referem-se à mandioca (10,36%), mamão (8,38%), farinha de trigo (5,56%), fubá (3,97%), alho (3,63%), pão francês (3,46%) e macarrão (3,27%). A cultura da mandioca está em período de entressafra, o que restringe a oferta no mercado nacional e força um aumento de preço. Já o mamão, teve a oferta reduzida em quase todas as regiões produtoras devido aos fatores climáticos.
Os principais produtos em queda foram cebola (-23,42%), batata (-9,11%), cenoura (-5,91%), tomate (-3,59%), alface (-5,55%), feijão (-3,23%), ovos (-2,64%), couve (-1,96%) e manteiga (-1,53%). Leite, peixe e pão doce não registraram alteração de preços. O preço da cebola foi a maior queda registrada, em virtude do volume ofertado no mercado interno, com o pico da safra no mês de setembro.
O grupo de higiene pessoal, composto por cinco itens, registrou variação positiva de 1,24%. Os produtos que colaboraram para alta de preços foram creme dental (3,76%), sabonete (3,03%) e absorvente (2,29%). Papel higiênico registrou queda de 1,47% e lâmina de barbear manteve o preço inalterado.
O setor de limpeza doméstica apresentou alta de 0,13%, diferente do mês de agosto quando assinalou queda de 1,53%. As maiores altas foram constatadas na água sanitária (3,42%), cera em pasta (1,45%) e sabão em pó (0,30%). Detergente e desinfetante registraram queda de 3,16% e 1,45%, respectivamente. Esponja de aço e sabão em barra não registraram alteração de preço.
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