Parte do Residencial Cachoeira será desapropriada e demolida

Parte da área do Residencial Cachoeira, que sofreu com o desmoronamento da área de lazer no último sábado (27) quando Campo Grande não resistiu à força da enxurrada, deverá ser desapropriada e o valor ainda não foi informado. A notícia foi dada pelo prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB). O secretário municipal de […]

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Parte da área do Residencial Cachoeira, que sofreu com o desmoronamento da área de lazer no último sábado (27) quando Campo Grande não resistiu à força da enxurrada, deverá ser desapropriada e o valor ainda não foi informado. A notícia foi dada pelo prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB).

O secretário municipal de Obras, João Antonio De Marco por sua vez explicou como deverá ser feita a demolição técnica no local.

“Toda a erosão está em ângulo de 90 graus e isso não pode porque há risco de desabamento. Vamos ter que deixar em 45º graus para que não sofra processo de erosão”.

Medo 

 

Foram ao menos 20 metros de altura e toneladas de terra que estava em 50 metros de extensão. Tudo isso foi ao solo no último sábado (27), na Avenida Ricardo Brandão, em Campo Grande.

Já se preparam para deixar o Residencial Cachoeira os moradores do bloco J, o que está mais próximo do barranco desmoronado. São dez unidades no residencial onde moram 80 famílias.

Cada apartamento custava R$ 160 mil. A dona de casa Rosa Maria de Oliveira, 54, diz que vai ‘fugir do local’, mas está preocupada porque acredita que o investimento da família foi jogado fora após a destruição do terreno. “Estou com medo porque não sei a real situação. Estamos vivendo uma sensação de insegurança, correndo risco. Quem vai comprar aquilo de onde eu estou fugindo?”, desabafa.

Já Ilda Trelha, 37, também moradora do Bloco J diz estar preocupada. “Eu estava viajando e minha filha de 19 anos me ligou dizendo que o que aconteceu parecia um terremoto”. As famílias do Bloco J já se preparam para mudar e os técnicos da Sesop fazem o levantamento da área de dizem que a demolição técnica deverá preservar o Bloco J, mas irá terminar de destruir a área de lazer.

 Já Ilda Trelha, 37, também moradora do Bloco J diz estar preocupada. “Eu estava viajando e minha filha de 19 anos me ligou dizendo que o que aconteceu parecia um terremoto”. As famílias do Bloco J já se preparam para mudar e os técnicos da Sesop fazem o levantamento da área de dizem que a demolição técnica deverá preservar o Bloco J, mas irá terminar de destruir a área de lazer, onde estão as quadras e churrasqueiras.

 

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