Moka jura lealdade a Murilo, mas não interfere nos municípios

O deputado federal Waldemir Moka (PMDB) disse hoje que pedirá aos militantes do PMDB que apóiam sua candidatura ao Senado que sejam leais também ao vice-governador Murilo Zauith (DEM), caso seja ele seu companheiro de chapa na disputa pelo Senado. Contudo, ele esclarece que não pode interferir em acordos eleitorais que prefeitos do PMDB tenham […]

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O deputado federal Waldemir Moka (PMDB) disse hoje que pedirá aos militantes do PMDB que apóiam sua candidatura ao Senado que sejam leais também ao vice-governador Murilo Zauith (DEM), caso seja ele seu companheiro de chapa na disputa pelo Senado. Contudo, ele esclarece que não pode interferir em acordos eleitorais que prefeitos do PMDB tenham feito quando das eleições municipais em 2008. O democrata que há muito sonha com a vaga de senador agora vive dúvida se deve concorrer ou não.

O vice-governador quer que os 27 prefeitos do PMDB se dediquem à candidatura dele da mesma forma que se dedicarão a de Moka. Mas, há suspeitos de que parte deles esteja planejando apoiar o deputado peemedebista e Delcídio do Amaral (PT) o que deixa Murilo inseguro. O vice-governador quer ainda que o governador André Puccinelli (PMDB) indique um nome ligado a ele para sua suplência. Para Murilo, a indicação garantiria o compromisso do governador com ele.

Moka, por sua vez, assegura que se Murilo aceitar concorrer na chapa de André contará com sua lealdade. “Pedirei aos meus companheiros que ajudem Murilo da mesma forma que a mim”, disse. Ontem, André prometeu que atenderá ao pedido de Murilo indicando alguém que tenha a sua “cara” para a suplência. A decisão de Murilo sai até dia 30 de março.

Até lá ele pretende sondar o comportamento dos prefeitos do PMDB. Quanto a isso, o deputado federal esclarece que nada pode fazer. “Eu não posso interferir em acordos firmados antes das eleições municipais. Se eles [prefeitos] assumiram compromissos é uma coisa que só compete a eles”, analisa.

Vaga de vice

Com o medo de que Murilo não se eleja senador, lideranças do BDR (Bloco Democrático Reformista) composto por PSDB, DEM e PPS voltaram a reivindicar a vaga de vice na chapa de André Pucinelli. Ocorre que ele já destinou tal espaço à prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB) e não pretende voltar atrás. Para Moka, a escolha de Simone é definitiva.

Ele explica que foi o BDR quem sempre exigiu uma das vagas ao Senado, tanto que levou o PMDB a fazer eleições internas para escolher um único candidato a senador, deixando assim a outra vaga disponível para o grupo. “O governador reservava a vice para o bloco, mas eles preferiram o Senado”, relembrou.

O deputado federal acompanha hoje o governador André Puccinelli em eventos no Sul do Estado. Agora pela manhã eles estiveram em Ponta Porã.

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