Jornalista russo entra em coma após ser atacado por 2 homens
Um respeitado jornalista russo entrou em coma neste sábado após dois homens terem quebrado suas pernas, maxilar e dedos em ataque que, segundo o editor da vítima, está ligado à cobertura jornalística sobre grupos de oposição proscritos. Grupos de defesa dos direitos humanos têm criticado o Kremlin por fazer muito pouco para esclarecer a série […]
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Um respeitado jornalista russo entrou em coma neste sábado após dois homens terem quebrado suas pernas, maxilar e dedos em ataque que, segundo o editor da vítima, está ligado à cobertura jornalística sobre grupos de oposição proscritos.
Grupos de defesa dos direitos humanos têm criticado o Kremlin por fazer muito pouco para esclarecer a série de assassinatos de jornalistas que tornou a Rússia um dos países mais perigosos para o exercício da profissão.
A polícia disse que abriu inquérito sobre a tentativa de assassinato de Oleg Kashin, jornalista político de 30 anos que trabalha no Kommersant, jornal mais respeitado do país.
“Eles não somente o atacaram. Para mostrarem seu ponto eles quebraram os dedos do jornalista”, disse à Reuters o editor do Kommersant, Mikhail Mikhailin. “Estou chocado.”
Mikhailin afirmou que o motivo não está claro, mas provavelmente está relacionado às recentes investigações de Kashin sobre grupos de jovens extremistas, incluindo o Partido Bolchevique Nacional, grupo de oposição banido.
“Ele fez investigações em várias organizações informais Sinto que algo que ele escreveu deve ter irritado alguém que decidiu tomar essas ações horríveis”, disse.
Kashin entrou em coma induzido após chegar ao hospital com as duas pernas quebradas, traumatismo craniano e com o maxilar fraturado em dois lugares, disse Mikhailin. Os médicos decidirão na segunda-feira se tirarão Kashin do tratamento intensivo.
Pouco após o ataque, o presidente russo, Dmitry Medvedev, ordenou que a Promotoria Pública e o Ministério do Interior “assumam o controle especial da investigação”, afirmou o Kremlin em comunicado. “Os criminosos serão encontrados e punidos”, disse Medvedev no Twitter.
Cerca de 40 jornalistas protestaram nos arredores da sede da polícia federal russa para pressionar por uma investigação completa. “Exigimos que o criminoso e mentor sejam encontrados”, lia-se em um dos cartazes.
Grupos de defesa dos direito dos jornalistas também exigiram uma investigação sobre o aparente suicídio do correspondente de defesa Ivan Safronov, ocorrido em 2007, para averiguar se ele foi morto.
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