Ex-primeira dama Gilda Gomes já acompanha Zeca do PT em aquecimento eleitoral

As reuniões do ex-governador Zeca do PT e comitiva no interior do Estado têm assumido contornos cada vez mais pluralistas e reforçam a campanha para retomada do governo. Agora com a participação da ex-primeira dama Gilda Gomes, provável suplente de Dagoberto Nogueira na disputa por uma vaga ao Senado. Gilda integrou a comitiva de Zeca […]

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As reuniões do ex-governador Zeca do PT e comitiva no interior do Estado têm assumido contornos cada vez mais pluralistas e reforçam a campanha para retomada do governo. Agora com a participação da ex-primeira dama Gilda Gomes, provável suplente de Dagoberto Nogueira na disputa por uma vaga ao Senado.

Gilda integrou a comitiva de Zeca do PT no aquecimento eleitoral que começou ontem no Vale do Ivinhema e termina neste sábado na Grande Dourados, com ato em Fátima do Sul, berço político do deputado Londres Machado e primeiro reduto político do governaor André Puccinelli.

Ontem, em Ivinhema, o ex-governador participou de reunião “ecumênica”, assim chamada por reunir políticos de todas as tendências e legendas, além de representantes de segmentos sociais e setores do empresariado.

Em ato com a presença de aproximadamente 200 pessoas, Zeca do PT e Gilda Gomes expuseram algumas ideias e reforçaram a tese de que o desenvolvimento econômico só tem sentido se for acompanhado de progresso social.

Considerada a “mãe” dos programas sociais em Mato Grosso do Sul, Gilda Gomes disse que sua vinculação política descaracteriza o principal objetivo, que é resgatar a auto-estima e criar condições para que as famílias menos favorecidas possam reinseir na comunidade, como agentes e protagonistas do progresso social. O ex-governador Zeca do PT disse que, da herança administrativa, a que mais toca são os programas sociais. A política social é, para Zeca, como sua “quarta filha”.

Nesta sexta-feira Zeca do PT, acompanhado de dona Gilda, do deputado Dagoberto Nogueira, ex-deputado João Grandão, Humberto Teixeira Júnior, vereador Bonato de Dourados, Felipe Orro, deputado estaduais do PT, e outros correligionários, esteve em Angélica, onde também participou de ato “politicamente ecumênico”, com participação da sociedade civil organizada.

Sete vereadores recepcionaram Zeca, em nome do presidente da Câmara, Luizão do PPS que lamentou a “privatização” da Agesul, que culminou com o fim da patrulha mecanizada que fazia a manutenção das estradas “e que hoje estão abandonadas”. O ex-governador já havia ouvido queixa semelhante de empresarios de Ivinhema. Em reunião com o empresário Luiz Carlos Capucci, um dos fundadores do PMDB, na regiào, segundo ele, amigo do atual governador mas que “gosta de falar a verdade, os produtores estão isolados e o atual André, precisa fazer curso de gestão com Zeca do PT, que foi sem dúvida um grande administrador”, disse.

O deputado federal Dagoberto Nogueira disse ter testemunhado a precariedade das estradas. “Sinto vergonha de ter apoiado esse governo”, lamentou. Zeca do PT segue a agenda pela Vale do Ivinhema até este sábado. Depois de pernoitar em Nova Andradina, o ex-governador segue para Deodápolis e participa de ato em Fátima do Sul.

Segundo palanque prá Dilma

O ex-governador Zeca do PT disse que, pelo número de Ministérios cedidos ao PMDB (cinco), seria natural que o governador André Puccinelli monte um segundo palanque para Dilma Rousseff no Estado, lembrando, no entanto, que “Dilma é Lula, Lula é do PT e Zeca também é do PT”, numa alusão à campanha de retomada do governo em Mato Grosso do Sul. Para Zeca, apoiar Dilma é uma obrigação e a adversidade regional deve ser respeitada, assim como é respeitada a diferença entre PT e PMDB na Bahia e Rio Grande do Sul, onde há ministros do governo Lula disputando o governo.

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