Dilma politiza tragédia das enchentes e culpa tucanos

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, politizou a tragédia causada pelas fortes chuvas que assolam cidades de Pernambuco e Alagoas. “Quando acontecem os problemas climáticos, são aqueles que residem em áreas precárias, nos córregos, que sofrem”, disse em Aracaju, ao criticar governos passados. A petista participou ontem do encontro estadual do partido acompanhada […]

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A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, politizou a tragédia causada pelas fortes chuvas que assolam cidades de Pernambuco e Alagoas. “Quando acontecem os problemas climáticos, são aqueles que residem em áreas precárias, nos córregos, que sofrem”, disse em Aracaju, ao criticar governos passados.

A petista participou ontem do encontro estadual do partido acompanhada do governador de Sergipe, Marcelo Déda, e do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.

De acordo com Dilma, os governos dos últimos 20 anos não realizaram trabalhos de drenagem, por isso o caos em que se encontram vários Estados, como foi no Rio de Janeiro e Santa Catarina. “Em 2002 o investimento do governo em saneamento básico foi de R$ 264 milhões. Hoje, nós gastamos essa mesma quantia para fazer saneamento em uma cidade de médio porte.”

Segundo a presidenciável, as cidades são obrigadas a impedir que a população se instale em áreas de risco. “O nosso esforço é na metade da década acabar com o déficit habitacional no Brasil, que hoje é 5,8 milhões de habitações”, afirmou.

Pesquisa. Sobre o seu crescimento nas pesquisas do Ibope à frente do tucano José Serra, ela avaliou que a campanha vai bem. “Entramos numa era de crescimento econômico”, afirmou, citando a criação de 1,2 milhão de empregos nos cinco primeiros meses do ano. “Temos um projeto e compromisso claros, sabemos governar, enfrentar o problema e apontar soluções.”
Indagada sobre a possibilidade de não rebater às acusações de Serra, dando conta de que seria ela a autora de um dossiê contra ele, Dilma disse: “nós rebateremos”. “Afirmo que ele é falso, não existe e até hoje ninguém o apresentou.”

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