Comida mais barata é principal responsável pela “inflação zero” de junho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) não variou em junho, ficando em 0% conforme divulgou nesta quarta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Foi o mais baixo IPCA mensal desde junho de 2006, quando houve deflação de 0,21%. Segundo o IBGE, a maior contribuição para esse resultado foi a […]

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) não variou em junho, ficando em 0% conforme divulgou nesta quarta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Foi o mais baixo IPCA mensal desde junho de 2006, quando houve deflação de 0,21%. Segundo o IBGE, a maior contribuição para esse resultado foi a queda nos preços dos alimentos em todas as regiões pesquisadas. A variação foi de -0,31% em Belém a -1,43% em Goiânia.

No acumulado do ano, o IPCA já subiu 3,09%. Nos últimos doze meses terminados em junho, a inflação medida pelo indicador está em 4,84%, menor do que a verificada nos doze meses imediatamente anteriores (5,22%) e perto do centro da meta de inflação para 2010, que é de 4,5%. O IPCA de junho de 2009 ficou em 0,36%.

O grupo alimentação e bebidas, cujo índice havia variado 0,06 ponto percentual em maio, apresentou variação de -0,2 ponto percentual em junho. A maior queda de preço ficou por conta da batata-inglesa, 23,97% mais barata no mês passado e que foi responsável por -0,09 ponto percentual na formação da taxa do grupo. Poucos componentes do grupo alimentação apresentaram alta de preço e, mesmo assim, de forma desacelerada em relação a maio. É o caso do feijão carioca (de 12,96% em maio para 2,47% em junho) e da refeição fora do domicílio (1,15% para 0,8%).

Os produtos não alimentícios também contribuíram para a estabilidade do IPCA no mês passado, com variação de 0,27% nos preços (contra 0,48% em maio). Da mesma forma, a maioria dos grupos de produtos e serviços registrou variação abaixo da inflação do mês anterior. O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, tem como base famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além de Goiânia e Brasília.

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