Comandante-geral lamenta papel da PM em morte do filho de Cissa Guimarães

O comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, lamentou publicamente a atuação da PM nos casos da morte por bala perdida do menino Wesley, 11, e do atropelamento de Rafael Mascarenhas, 18, filho da atriz Cissa Guimarães. O comandante-geral disse que é “extremamente negativa” a participação da PM nos dois […]

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O comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, lamentou publicamente a atuação da PM nos casos da morte por bala perdida do menino Wesley, 11, e do atropelamento de Rafael Mascarenhas, 18, filho da atriz Cissa Guimarães.

O comandante-geral disse que é “extremamente negativa” a participação da PM nos dois casos e que tais erros não podem ocorrer em “hipótese alguma, pois o resultado é muito trágico”. Duarte falou com os jornalistas após uma reunião nesta quinta-feira (22) com 41 comandantes dos batalhões da corporação. Ele disse que o motivo do encontro foi “para discutir os últimos lamentáveis eventos envolvendo a PM”.

Na última sexta-feira, uma operação policial resultou na morte do menino Wesley Gilbert Rodrigues de Andrade, 11, que assistia a uma aula de matemática em um Ciep em Costa Barros (zona norte). O outro caso envolve policiais do 23º BPM (Leblon) que informaram não haver nada de errado com o carro que atropelou o jovem Rafael, na madrugada da última terça-feira.

Duarte anunciou ainda que, a partir de hoje, grandes operações que envolvam mais de cem policiais – caso da operação perto perto do Ciep – devem ser autorizadas previamente pelo comandante. Atualmente, essas operações passam apenas por um “comando intermediário”, disse, sem especificar como ele funciona.

Sobre os policiais que abordaram o motorista do veículo que atropelou Rafael, Duarte disse que “no mínimo, tem que ser afastados das ruas (…). Não descartamos nenhum tipo de punição”. “Quando temos que cortar na nossa própria carne, nós fazemos”, completou. Os dois policiais, um sargento e um cabo, vão responder a inquérito policial civil e militar.

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