Cabo suspeito de matar jornalista é levado para presídio da PM

O cabo do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), que confessou que sequestrou – e, posteriormente, a matou – uma jornalista, de 21 anos, no estacionamento de um shopping da Zona Oeste de São Paulo, foi transferido na tarde desta segunda-feira (29) de um hospital da Polícia Militar para o presídio militar Romão Gomes, de […]

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O cabo do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), que confessou que sequestrou – e, posteriormente, a matou – uma jornalista, de 21 anos, no estacionamento de um shopping da Zona Oeste de São Paulo, foi transferido na tarde desta segunda-feira (29) de um hospital da Polícia Militar para o presídio militar Romão Gomes, de acordo com a sala de comunicação da corporação.

O sequestro da jornalista ocorreu no último dia 11 de novembro. Nove dias depois, o cabo foi surpreendido por investigadores da Divisão Antisequestro, da Polícia Civil, quando fazia uma ligação de um orelhão, na Zona Norte de São Paulo, tentando extorquir dinheiro da família da vítima. Ele tentou fugir a pé e depois de carro. Trocou tiros com os policiais e acabou baleado nas costas, sendo preso em seguida. Com ele, foram encontrados o celular e documentos da vítima.

O policial militar confessou que matou a jornalista, porque ela teria reagido depois de ter sido sequestrada. E mesmo depois do assassinato, ele ainda tentou – por seis vezes – receber o resgate. Integrante de grupo de elite da Polícia Militar, o Gate, por cerca de 10 anos, ele também confessou que sequestrou a jovem no dia 11 de novembro.

O estacionamento de um shopping na Zona Oeste de São Paulo foi o local onde, segundo a polícia, a jornalista foi vista pela última vez. Ela manobrava o carro para sair quando ocorreu o sequestro. Naquela mesma noite, a família recebeu uma ligação exigindo resgate.

Os pais da jovem e o noivo acionaram a polícia. O policial só fazia contato de orelhão e cada dia de um lugar diferente, até que acabou surpreendido. Na tarde de sábado (27), a Divisão Antisequestro investigou denúncias de cativeiro. E confirmou ter encontrado o corpo da jornalista nas margens de uma estrada, que dá acesso à Baixada Santista.

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