Bruno estava em MG no dia da morte de ex, diz inquérito
O Jornal Nacional teve acesso, com exclusividade, às primeiras informações do inquérito policial sobre o desaparecimento de Eliza Samudio. As investigações ainda não foram concluídas, mas o inquérito já tem mais de 800 páginas. Nele, os policiais tentam reconstruir o que aconteceu com a jovem, desde 4 de junho. Duas amigas de Eliza foram à […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Jornal Nacional teve acesso, com exclusividade, às primeiras informações do inquérito policial sobre o desaparecimento de Eliza Samudio. As investigações ainda não foram concluídas, mas o inquérito já tem mais de 800 páginas. Nele, os policiais tentam reconstruir o que aconteceu com a jovem, desde 4 de junho.
Duas amigas de Eliza foram à polícia do Rio, 20 dias depois, fazer uma queixa do sumiço de Eliza. Em 25 de junho, o Disque-denúncia, em Minas Gerais, recebeu a informação de que ela teria sido assassinada e enterrada no sítio do goleiro Bruno de Souza, em Esmeraldas (MG).
Durante as investigações, a polícia flagrou a mulher de Bruno, Dayanne Souza, com o filho de Eliza. O bebê estava em uma casa, em Ribeirão das Neves (MG). Em depoimento, Dayanne contou que Bruno disse que Eliza tinha abandonado o filho.
Até agora, a polícia não havia confirmado à imprensa que Dayanne estava com a criança. A informação era de que o menino, que hoje tem cinco meses, foi encontrado na casa de uma senhora desconhecida.
Um dos relatos mais detalhados que a polícia obteve foi do menor detido na casa de Bruno, no Rio. Ele falou sobre o envolvimento de amigos do jogador e do próprio Bruno no desaparecimento, além da forma cruel como Eliza teria sido assassinada.
Depois desse depoimento, o jogador Bruno, a mulher dele e outras cinco pessoas tiveram a prisão decretada, em Minas Gerais. A Justiça também determinou a internação provisória do menor.
Idas de Bruno ao sítio
Várias testemunhas que aparecem no inquérito confirmam que Bruno esteve no sítio, em Esmeraldas (MG), no período em que Eliza teria sido mantida refém.
O registro da portaria do condomínio onde fica essa propriedade também confirma a entrada dele, em 6 de junho, às duas da tarde, e a saída, 45 minutos depois.
O jogador teve a entrada registrada novamente três dias depois, em 9 de junho. Dessa vez, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, amigo de Bruno, também chegou, mas, em outro carro.
Dia nove é a mesma data em que, segundo a polícia, Eliza foi assassinada.
Morte
Pelo depoimento do menor, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos teria assassinado Eliza, esquartejado e jogado partes do corpo dela aos cães. Até agora, nenhum vestígio do corpo foi encontrado.
No inquérito, constam ainda trocas de e-mails entre Eliza e a advogada dela. Em um deles, a jovem diz que Bruno a ameaçou de morte, porque ela se recusava a fazer um aborto.
Notícias mais lidas agora
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
Últimas Notícias
Chefe de missão da ONU: Síria não deve repetir caos ocorrido na Líbia
Paulo Sérgio Pinheiro faz alerta para situação humanitária no país
Bolsa Família: beneficiários com NIS final 3 recebem parcela de dezembro nesta quinta-feira
Em Mato Grosso do Sul, cerca de 204 mil famílias recebem o Bolsa Família
Indenização do Nasa Park a famílias atingidas por barragem deve passar de R$ 1,3 milhão
Vítimas caminham para acordo com proprietários do empreendimento de luxo
LOA 2025: receita e despesas de Campo Grande serão votadas em duas sessões nesta quinta
Foram apresentadas 557 emendas ao projeto sobre a LOA (Lei Orçamentária Anual)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.