Após rebelião, prédio de Unei “improvisada” está completamente destruído, diz agente
Após o motim dos adolescentes infratores que ontem que destruíram as instalações da Unei improvisada no prédio da antiga Colônia Penal, policiais da tropa de choque do Cigcoe estão no local para garantir a segurança. De acordo com os servidores atualmente são 77 internos abrigados no local. Devido à falta de alojamentos após a rebelião, […]
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Após o motim dos adolescentes infratores que ontem que destruíram as instalações da Unei improvisada no prédio da antiga Colônia Penal, policiais da tropa de choque do Cigcoe estão no local para garantir a segurança.
De acordo com os servidores atualmente são 77 internos abrigados no local. Devido à falta de alojamentos após a rebelião, eles estão confinados no salão de visitas, onde são vigiados pelos policiais militares. São três viaturas, num total de 12 homens que estão fazendo a segurança.
Na tarde de ontem, em mais uma rebelião, os internos do local fizeram o que os agentes chamam de “cavalo louco”.
“Os menores quando viram os agentes saíram tudo correndo e não temos meios de nos defendermos. Quando um dos agentes conseguiu trancar a porta foi que eles começaram a agredir o ‘correria’ para chamar nossa atenção”, contou.
O “correria” é o adolescente escalado na ordem do dia para levar água e comida aos outros internos e que faz a ponte com os agentes. De acordo com esse agente, já era eminente que haveria problemas no local. “Aqui não é adequado. Passaram uma maquiagem e falaram que fizeram reforma. Aqui não é local para regime fechado”, opinou o servidor.
Em conversa com nossa reportagem, outro servidor contou que o prédio está condenado. “Acabou com tudo. Eles conseguiram quebrar até as camas de concreto que eles dorme, as ‘jegas’. Colocaram fogo em freezer e nem tem mais como reformar não, é só demolindo e construindo outro”.
Esta semana foi tensa para os servidores. Foram três tentativas de fuga, sendo que um dos internos – um homem de 20 anos – conseguiu fugir. A situação no local é agravada pela falta de condições de trabalho dos agentes.
O sindicato da categoria fez reuniões com o Secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini e também com a promotoria, onde entregaram um documento explicando como está a situação da categoria e quais são os principais problemas enfrentados.
Procurado pela reportagem o Coronel Hilton Villasanti, superintendente de Medidas Socioeducativas estava em reunião e solicitou que tentassemos contato posteriormente.
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