2 meses após temporal, Três Lagoas tem problemas com estragos

Passados quase dois meses do temporal que assolou Três Lagoas no final de setembro, grande parte dos estragos ainda não foi reconstituída, sem contar com a sujeira espalhada pela cidade. Como não poderia ser de outra forma, a população tem demonstrado certa irritação e pressionado o Poder Público para que tudo volte à normalidade o […]

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Passados quase dois meses do temporal que assolou Três Lagoas no final de setembro, grande parte dos estragos ainda não foi reconstituída, sem contar com a sujeira espalhada pela cidade. Como não poderia ser de outra forma, a população tem demonstrado certa irritação e pressionado o Poder Público para que tudo volte à normalidade o mais rápido possível.

Embora afirme entender as cobranças, o secretário municipal de Finanças, Planejamento e Controladoria Geral da prefeitura de Três Lagoas, Walmir Arantes, pede paciência aos moradores e esclarece que só será possível promover a reconstituição e limpeza completa da cidade após a liberação do R$ 1,8 milhão conseguidos pelo Governo do Estado junto ao Ministério da Integração Nacional.

O que se fez até agora, segundo ele, foi com verbas municipais. Mesmo sem disponibilizar de tais recursos, Arantes disse que foram gastos mais de 600 reais em obras emergências – nos dois dias subseqüentes ao vendaval – que não poderiam ser adiadas, como a retirada de árvores que impediam o trânsito, ajuda a famílias desassistidas, que receberam colchões, telhas e lonas, entre outros materiais, além da aquisição de marmitex para as pessoas envolvidas no trabalho. “Agora estamos aguardando o depósito do dinheiro por parte do governo”, afirmou.

VERBA
De acordo com Arantes, para uma restauração completa da cidade serão necessários em torno de R$ 7 a 8 milhões, mas com a liberação do 1,8 milhão afirma que já será possível mudar o aspecto da cidade. Com o recurso, além da reconstituição das quadras esportivas visando o próximo ano letivo e compra de materiais para a reconstrução das casas atingidas, será retirado o resto de entulhos e lixo, bem como a recuperação do balneário municipal que está fechado desde setembro.

Mas enquanto esse dinheiro não vier, segundo ele, não há como fazer mais nada, uma vez que em órgão público os projetos só são executados com o dinheiro em caixa, “principalmente, porque estamos no final de ano e todos os recursos e orçamentos já estão comprometidos”, informa, e completa: “Na prefeitura é assim: tem que se contratar, empenhar e dar valor antes de se executar; se não for assim depois somos obrigados a devolver dinheiro”, esclarece, voltando a pedir paciência à população e garantindo que tão logo chegue o dinheiro será possível reconstituir a cidade e limpar a sujeira.

Ainda segundo o secretário, o dinheiro só será liberado quando o Ministério receber o projeto que está sendo executado pela secretaria de Obras, especificando o que será realizado e quanto será gastos. A prefeitura recebeu tem 45 dias para encaminhar estas planilhas. Trinta dias já se passaram. A expectativa do secretário é que o dinheiro seja liberado imediatamente após o recebimento das planilhas, ou seja, na primeira quinzena de dezembro. Os setores mais danificados foram Saúde, Educação e Trânsito.

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