Gigantes europeus anunciam criação da Super Liga e são ameaçados pela UEFA e FIFA

Torneio iria substituir a Champions League e jogadores participantes podem ser proibidos de atuar em suas seleções

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Doze entre os maiores clubes da Europa anunciaram neste domingo (18) a criação da Super Liga – um campeonato sem rebaixamento com 20 equipes europeias, que substituiria a Liga dos Campeões. O novo campeonato é uma espécie de oposição ao modelo atual da Liga dos Campeões da Uefa.

Os times participantes da Super Liga são:

  • Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham (Inglaterra)
  • Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid (Espanha)
  • Inter de Milão, Juventus e Milan (Itália)

Outros três participantes são aguardados para a temporada inaugural, que começará “assim que for possível” segundo comunicado divulgado para a imprensa.

Presidida por Florentino Pérez, mandatário do Real Madrid, a Superliga afirmou que, de olho no futuro, espera manter conversas com a Uefa e a Fifa “buscando melhores soluções para a Superliga e o conjunto do futebol mundial”, embora a relação já nasça estremecida.

Ainda no domingo, a Uefa ameaçou punir severamente os clubes envolvidos e ainda proibir os jogadores de disputarem competições pelas suas seleções, o que afetaria nomes como Messi, Cristiano Ronaldo, Alisson Becker e outros.

“Todos os clubes e jogadores que participarem da Superliga podem ser banidos de todas as competições da Uefa e Fifa, europeias ou internacionais”, disse a Uefa.

A Uefa tem o apoio das principais ligas de clubes nacionais, como a Premier League (Inglaterra), Bundesliga (Alemanha), Serie A (Itália), La Liga (Espanha) e Ligue 1 (França). Clubes como Bayern e Paris Saint-Germain, curiosamente finalistas da última Champions, recusaram participar da Superliga.

*Com informações do GE.

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