Morenão é proibido de receber preliminares e técnico do sub-10 fica revoltado

O estádio Pedro Pedrossian, conhecido como Morenão, está proibido de receber partidas preliminares aos jogos do Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol por conta do excesso de partidas que receberá ao longo da competição. Porém, o impedimento deixou o técnico de um time sub-10 revoltado. O coordenador do Projeto Social Asas do Futuro, Diego Teixeira, usou as […]

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O estádio Pedro Pedrossian, conhecido como Morenão, está proibido de receber partidas preliminares aos jogos do Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol por conta do excesso de partidas que receberá ao longo da competição. Porém, o impedimento deixou o técnico de um time sub-10 revoltado.

O coordenador do Projeto Social Asas do Futuro, Diego Teixeira, usou as redes sociais para demonstrar sua indignação quando, antes da partida entre Comercial SER Chapadão, realizada na tarde de sábado (19), no Morenão, as crianças do projeto foram impedidas de entrar em campo para enfrentar os meninos do Comercial.

De acordo com Teixeira, quem impediu que o jogo acontecesse foi a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) sob a alegação de que isso estragaria o gramado. “Uma verdadeira sacanagem. Nosso futuro está aqui nessas crianças e se depender de vocês nosso futebol estará sempre morto. Uma pena”, disparou.

Entretanto, segundo o vice-presidente da Federação Marco Antonio Tavares, o Morenão está impedido de receber partidas antes dos jogos do Estadual por conta do excesso de disputas previstas para acontecerem no local.

“Está no regulamento isso. Não tinha como deixar passar. Além disso, o jogo estava acertado apenas entre os técnicos, mas tem uma cláusula no regulamento que diz que todas as partidas preliminares devem ser comunicadas à Federação com 48 horas de antecedência”, afirmou Tavares.

Além do jogo de ontem, o Morenão recebe mais cinco jogos (que estão confirmados) nos próximos dias pelo Campeonato Estadual. Neste domingo (20) o Operário enfrenta o Corumbaensa às 16h, reeditando a final do torneio do ano passado. Na sequência o Sete de Setembro joga contra o Águia Negra, a partir das 20h. Na terça e quarta-feira o estádio volta a receber confrontos.

Para Tavares, houve excesso por parte do técnico porque, segundo ele, ele próprio teria explicado a situação aos jogadores mirins, que entenderam. “Não tem condições da Federação mandar reformar o gramado, gastar uma fortuna com isso para dar condições aos jogadores e depois deixar que ele se desgaste desse jeito. Não importe se é criança ou adulto, o gramado não morre pelo peso, mas sim pelo fato de ter pessoas pisando nela”.

Vistoria da CBF

O vice-presidente da Federação de Futebol afirmou ainda que uma comissão da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) está desde quinta-feira (17) em Campo Grande para avaliar os estádios de futebol que participarão da Copa do Brasil.

“Eles estão fazendo medições para ver se está tudo certo e analisando o estado do gramado. Imagina se eles decidem que o Operário não vai jogar em Campo Grande?”, disse Tavares, que completou dizendo que a comissão irá na segunda-feira pela manhã ao estádio Jacques da Luz para concluir os trabalhos e depois segue para o Morenão, onde fará a mesma coisa.

O primeiro jogo do Operário na competição nacional está marcado para o dia 13 de fevereiro, contra o Botafogo da Paraíba, no Morenão. O outro representante de Mato Grosso do Sul na Copa do Brasil é o Corumbaense, que enfrenta o Luverdense no dia 6 do mesmo mês, no estádio Arthur Marinho, em Corumbá.

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