Botafogo vê rival perder pênalti, marca com Erik e abre vantagem na Sul-Americana

Com um jogador a mais desde os 31 minutos da primeira etapa, o Botafogo teve dificuldades, mas superou o Sol de América por 1 a 0, no estádio Luis Afonso Giagni, na cidade de Villa Elisa, no Paraguai, na noite desta quarta-feira, e abriu vantagem para decidir em casa o confronto da segunda fase da […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
(Photo by NORBERTO DUARTE / AFP)
(Photo by NORBERTO DUARTE / AFP)

Com um jogador a mais desde os 31 minutos da primeira etapa, o Botafogo teve dificuldades, mas superou o Sol de América por 1 a 0, no estádio Luis Afonso Giagni, na cidade de Villa Elisa, no Paraguai, na noite desta quarta-feira, e abriu vantagem para decidir em casa o confronto da segunda fase da Copa Sul-Americana.

Com o triunfo conquistado no Paraguai, no jogo de volta, marcado para a próxima quarta-feira, dia 29, no Engenhão, o Botafogo pode até empatar que, mesmo assim, avança às oitavas de final do torneio sul-americano. Uma vitória do time paraguaio por 1 a 0 leva a decisão da vaga aos pênaltis.

Apesar de ter um jogador a mais em campo em boa parte do jogo, o Botafogo demorou a engrenar. Fez um primeiro tempo ruim e chegou perto de sair atrás do placar ao ter um penalidade contra, que, no entanto, foi muito mal cobrada por Clar, acertando o travessão.

Na etapa final, o time comandado pelo técnico Eduardo Barroca fez, enfim, valer a superioridade numérica. Defendeu-se bem das poucas investidas da equipe paraguaia e, depois de alguma insistência, chegou à vitória com gol de Erik, anotado aos 27 minutos.

O JOGO – A irregularidade do Botafogo no Campeonato Brasileiro esteve presente também na Sul-Americana. A equipe de Eduardo Barroca não esteve bem na etapa inicial. Encurralada pela marcação do adversário em sua saída de bola, o time carioca pouco produziu e só não desceu ao vestiário em desvantagem no placar em razão da fragilidade do rival do Paraguai.

Melhor nos primeiros 45 minutos, o Sol de América teve um pênalti a seu favor aos 19 minutos, depois que Gabriel acertou a bola, mas também Villagra. Clar foi para a cobrança com pose e acertou o travessão, indicando que a noite seria boa para o Botafogo. Aos 31, Pardo, que já tinha cartão amarelo, fez falta dura em Fernando e foi expulso. Nos minutos seguintes à expulsão de Pardo, a equipe brasileira, mesmo assim, teve mais posse de bola, mas nada criou e o empate persistiu na primeira etapa.

O panorama mudou no segundo tempo. Menos retraído, a equipe alvinegra teve duas oportunidades de gol em dez minutos. Alex Santana foi travado na primeira e, na segunda, Clar salvou perto da linha cabeceio de Diego Souza. No rebote da jogada, Alex Santana mandou voleio para fora.

Paciente, o Botafogo trocou muitos passes e não se afobou. Tomou conta do campo de defesa do rival e chegou ao seu gol aos 27 minutos. Erik, bem posicionado, aproveitou falha do goleiro Escobar, que saiu mal de sua meta, e fez de voleio o gol da vitória botafoguense.

No final, as duas equipes se igualaram no número de atletas em campo depois que Jean acertou o braço no rosto de Villagra e foi expulso. O volante, que entrou no lugar de Leo Valencia, jogou apenas dois minutos. Sua ausência não fez falta porque o time mandante, muito frágil, não foi capaz de buscar o empate.

 

FICHA TÉCNICA:

 

SOL DE AMÉRICA 0 x 1 BOTAFOGO

 

SOL DE AMÉRICA – Escobar; Acuña (Velásquez), Portillo, Villalba e Clar; Ferreira, Fredes (Franco), Ruiz Díaz (Otazú) e Jourdan; Pardo e Villagra. Técnico: Javier Sanguinetti.

 

BOTAFOGO – Gatito Fernandez; Fernando, Joel Carli, Gabriel e Gilson; Alex Santana Cícero (Luiz Fernando), João Paulo (Gustavo Bochecha) e Leo Valência (Jean); Erik e Diego Souza. Técnico: Eduardo Barroca.

 

GOL – Erik, aos 27 minutos do segundo tempo.

 

CARTÕES AMARELOS – Villalba (Sol de América); Cícero e Fernando (Botafogo).

 

CARTÕES VERMELHOS – Pardo (Sol de América) e Jean (Botafogo).

 

ÁRBITRO – Germán Delfino (Argentina).

 

RENDA E PÚBLICO – Não divulgados.

 

LOCAL – Estádio Luis Afonso Giagni, em Villa Elisa (Paraguai).

Conteúdos relacionados