Ministro projeta criação de fundo nacional para desenvolvimento do esporte
A intenção é permitir transferências diretas e definir obrigações de União, Estados e municípios sobre o tema
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A intenção é permitir transferências diretas e definir obrigações de União, Estados e municípios sobre o tema
O novo ministro do Esporte, George Hilton, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que planeja a criação de um fundo nacional para o desenvolvimento da prática esportiva no Brasil. A intenção do ministro é permitir transferências diretas e definir obrigações de União, Estados e municípios sobre o tema.
“Estamos elaborando esta lei de diretrizes e bases que será apresentada ao Congresso. Trabalhamos a ideia da criação de um fundo nacional de apoio ao esporte social, para que juntamente com Estados e municípios tenhamos fundos setoriais que vão permitir transferências diretas, não sofrendo nenhum tipo de óbice, que é o que acontece hoje às vezes com o sistema de convênios”, disse o ministro à Folha de S.Paulo.
“Nós entendemos ser fundamental a criação de um sistema claro que defina quais são as obrigações da União, Estados, municípios, e a partir da criação deste fundo nacional poderemos profissionalizar a política esportiva. Criaremos critérios mais austeros e transparentes para colocar o país como uma potência do esporte, a exemplo de outras nações que já tiraram dividendos de Olimpíada e Copa do Mundo. A hora é essa. Esse é o timing de termos uma revolução no nosso esporte”, completou.
Na avaliação de George Hilton, a criação deste fundo possibilitaria que a política no esporte fosse contínua, sem ficar sujeita a mudanças de acordo com alternâncias de cargo. O abastecimento dele, no entanto, ainda será discutido.
“É um fundo de fomento ao esporte, calcado nas prioridades do sistema. A grande vantagem é que o sistema e o fundo dão seguranças de que a política do esporte é contínua, perene e terá seu financiamento garantido. Pode ser verba da União, de loteria [a ser instituída], de doação. É algo inédito e revolucionário. Primeiro, porque em um país como o nosso há eleições a cada dois anos, e muitos programas ficam comprometidos devido a questões que envolvem disputas políticas. Às vezes tem um prefeito que entra e não quer continuar um projeto porque foi um rival que começou. O fundo corrige isso”, afirmou.
O ministro, porém, sabe que a elaboração do projeto criará uma ampla discussão. E para ele, com a realização recente da Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016, este é o momento exato para isso.
“É uma agenda positiva para o esporte, requer sobretudo ampla discussão. Nosso conselho nacional vai debater isso, ou seja, não é algo tomado de supetão. Nós temos o Congresso Nacional que queremos ouvir, e na elaboração desse sistema nacional a gente efetivamente está defendendo o legado da Copa e da Olimpíada”, afirmou.
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