É hoje! Vitória da Juventus encurtaria desvantagem da Itália

Espanhóis têm retrospecto superior em seis finais de Liga dos Campeões contra clubes italianos

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Espanhóis têm retrospecto superior em seis finais de Liga dos Campeões contra clubes italianos

Clubes da Espanha e da Itália estão entre os maiores vencedores da história da Liga dos Campeões . Espanhóis conquistaram o título 14 vezes, um recorde seguido de perto pela Itália, com 12 – mesmo número da Inglaterra. Se no cômputo geral os italianos estão próximos, nos confrontos diretos em decisão a distância é a mesma, embora proporcionalmente seja mais significativa. O jogo deste sábado, às 15h45 (de Brasília), entre Barcelona e Juventus, será a sétima final entre clubes dos dois países na história da competição, e a equipe de Turim precisa vencer se quiser encurtar a desvantagem perante a nação dos rivais.

O retrospecto histórico é favorável aos espanhóis, que venceram quatro vezes (1956/57, 1957/58, 1991/92 e 1997/98) e foram derrotados nas outras duas (1963/64 e 1993/94). Curiosamente, enquanto apenas Real Madrid (quatro decisões) e Barcelona (duas) representaram seu país nos confrontos passados, a Itália teve um total de cinco clubes finalistas: Fiorentina, Milan (em duas ocasiões), Inter de Milão, Juventus e Sampdoria.

Os dois primeiros duelos entre equipes dos dois países ocorreu no início do período de supremacia do Real Madrid na Champions, que coincidiu com as cinco primeiras edições dela. Alfredo Di Stéfano era o craque do time que superou a Fiorentina por 2 a 0 em 1957 e o Milan no ano seguinte por 3 a 2 na prorrogação.

O argentino, ídolo dos madrilenos, ainda estava na equipe para a decisão de 1964 contra a Inter de Milão treinada por Helenio Herrera, considerado um dos pais do tradicional Catenaccio – formação tática defensiva que virou sinônimo do futebol italiano. Com uma defesa sólida e um esquema inovador, os milaneses seguraram os pentacampeões espanhóis e venceram por 3 a 1. O clube de Milão conquistaria seu segundo título logo na temporada seguinte sobre o Benfica.

Após essa decisão, foram necessárias quase três décadas para equipes dos dois países voltarem a se encontrar na final, o que ocorreu em 1992. Vice em duas ocasiões, o Barcelona se deparou com a Sampdoria com a chance de levantar sua primeira Liga dos Campeões, e o fez com uma vitória magra por 1 a 0 sobre a Sampdoria na prorrogação, com um gol de falta do zagueiro holandês – hoje técnico – Ronald Koeman.

Dois anos depois, surgiu a chance do bicampeonato dos catalães contra o, na época, tetracampeão Milan. Romário era titular do time do Barça que acabou goleado por 4 a 0 pelos italianos, comandados por Fabio Capello.

A única destas decisões que a Juventus figurou foi a de 1998, mas as memórias não são das melhores. O estrelado time de Turim, com Zidane, Del Piero, Inzaghi e Davids, foi superado pelo Real Madrid pelo placar mínimo, 1 a 0, e ficou com o vice-campeonato europeu pela quarta vez.

Desde então, não houve mais finais da Champions entre clubes da Itália e Espanha. A partir de 1998, tanto Barcelona quanto Real Madrid conquistaram o título europeu três vezes, enquanto o Milan, em 2003 e 2007, e a Inter de Milão em 2010 foram as equipes do seu país a vencerem o torneio. Bicampeã, a Juventus até chegou a uma final, foi derrotado nos pênaltis pelo Milan, acumulando o quinto vice, recorde ao lado de Bayern de Munique e Benfica.

 

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