Prefeitos elencam problemas e querem adiamento do início das aulas em MS
Eles reclamam de ônibus sucateados e estradas ruins
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Eles reclamam de ônibus sucateados e estradas ruins
Como ocorreu no ano passado, o calendário escolar da rede pública de ensino, em Mato Grosso do Sul, deve ser alterado para março, não mais começaria em 13 de fevereiro, como definido pelo governo estadual. Estradas ruins, ônibus escolares sucateados e licitações vagarosas são os motivos que sustentam as reivindicações dos prefeitos.
Se concordada pelo governo estadual, a medida, que transfere às aulas para o início de março, deve valer para o ensino municipal e estadual, ou seja, para todas as escolas públicas. Ano passado, o calendário foi mexido devidos às fortes chuvas que ocorreram em quase todo o interior do Estado.
O presidente da Assomasul (Associação sul-mato-grossense dos Municípios de MS), Juvenal Neto, do PSDB, que deixa o cargo hoje, disse que até a manhã desta segunda-feira (16), ao menos 30 dos 79 municípios pediram a mudança no calendário.
O prefeito de Amambai, Ednaldo Luiz Bandeira, do PSDB, um dos que engrossa o pedido pelo adiamento do calendário, disse que dos 38 mil habitantes do município, 12 mil habitam aldeias indígenas da região.
Bandeira disse que as estradas por onde circulam os ônibus escolares encontram-se em péssimas condições e que o processo licitatórios para contratar empresas de transporte escolar demanda tempo. “Não daria tempo para cumprirmos o início das aulas”, afirmou o prefeito, que acrescentou: “sabia que se nós trouxéssemos todos os alunos que moram na área rural, pagássemos o aluguel deles aqui na cidade, seria mais barato do que alugarmos os ônibus?”.
O prefeito de Amambai afirmou ainda ter gasto anual que gira em torno de R$ 2,6 milhões com o ônibus escolar.
Já o prefeito de Ponta Porã, Hélio Pelufo, também do PSDB, disse ser contrário ao atraso no calendário. “Não concordo, mas se for estabelecido pelo governo, tudo bem, vamos cumprir. Mas se a aulas começarem somente em março, atrapalha tudo, férias dos alunos, professores, compromete tudo”, disse o prefeito.
Valdir Júnior, outro tucano, prefeito de Nioaque, também quer que as aulas comecem somente em março. Ele disse que os ônibus escolares do município que transitam pela área rural estão sem combustível e enfrentam problemas mecânicos, daí o pedido pelo adiamento.
Juvenal Neto, ex-prefeito de Nova Alvorada do Sul, que deixa o cargo nesta segunda-feira, disse que até a semana que vem encaminha ofício ao governo estadual pedindo o adiamento.
No lugar de Neto assume Pedro Arlei Caravina, do PSDB, prefeito de Bataguassu, também favorável à medida que retarda o início das aulas. Caravina disputa a chefia da Assomasul sem adversário, numa chapa de consenso.
O chefe da Casa Civil do governo de Reinaldo Azambuja, Sérgio de Paula, disse que a governadora em exercício, Rose Modesto, do PSDB, disse já ter uma resposta aos prefeitos, contudo, ele não revelou. “Ela [Rose] vem aqui à tarde e vai dizer”, afirmou Sérgio. Azambuja está de férias.
Evento que define a nova diretoria da Assomasul acontece o dia todo na sede da entidade, em Campo Grande.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio de Campo Grande
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
Últimas Notícias
Trump é escolhido como a pessoa do ano de 2024 pela revista Time
Presidente eleito dos EUA repete o feito de 2016, quando também ascendeu à Casa Branca
Com horário estendido no Centro, 82% dos empresários estão otimistas com vendas de Natal
Empresários de Campo Grande esperam consumos entre R$ 101 e R$ 200 por compra
Bueiro aberto onde motociclista morreu é problema recorrente no Indubrasil
Moradores do bairro pedem por mais sinalização na avenida
Esmeralda avaliada em R$ 1 bilhão é vendida por R$ 50 milhões por falta de lances em Salvador
Pedra preciosa foi arrematada por apenas 5% do valor estipulado nesta quarta-feira (11)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.