Brasil perde 1,5 milhão de vagas com carteira em 2015
Em MS foram mais de 17 mil demissões
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Em MS foram mais de 17 mil demissões
O Brasil perdeu 1,51 milhão de empregos com carteira assinada em 2015 – os dados são do Ministério do Trabalho. O resultado é o pior em 31 anos, de acordo com o levantamento que começou em 1985. É a primeira vez em 24 anos que o país registra corte de vagas com carteira assinada, os chamados empregos formais. Mato Grosso do Sul, por sua vez, demitiu 17 mil 980 pessoas durante o ano.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo ministério e fazem parte da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), um registro declarado anualmente por todas as empresas do país. O setor de serviços continua como o principal empregador do país. Em 2014 foram 17 milhões 313 mil e 995 empregos em serviços, em 2015, no entanto, o número caiu para 17 milhões 151 mil e 312.
O Brasil terminou 2015 com um total de 48,061 milhões de empregos com carteira assinada, número abaixo de 2014 e de 2013. Todas as regiões do país tiveram queda no número de vagas de trabalho com carteira, mas no Sudeste a queda foi maior: -900,3 mil. No centro-oeste a diminuição foi de 82,7 mil, e foram gerados 4.294 empregos formais.
O ministério também divulgou dados recentes do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que calcula o número de trabalhadores de empresas privadas. De acordo com o Cadastro, em 2015 o Brasil perdeu 1,54 milhão de vagas de trabalho com com carteira assinada, no pior resultado desde o início da pesquisa, em 1992.
Em Julho deste ano foram perdidos 94.724 empregos celetistas, equivalentes à retração de 0,24% com relação ao mês anterior. No acumulado do ano os dados mostram um decréscimo-1,57%.
Na área de serviços, em julho, a queda no setor de serviços foi a maior: -40 mil 140 empregos com carteira assinada. A construção civil perdeu 27 mil 718 empregos e em seguida vem a Indústria de transformação, que teve baixa de 13 mil e 298 postos.
Mato Grosso do Sul
Ainda de acordo com o Caged, em julho de 2016 houve geração de 652 empregos celetistas no estado, um aumento de 0,13% em relação a junho. “Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para este resultado foram Agropecuária (+935 postos) e Construção Civil (+345 postos)”, afirma a publicação.
Nos últimos 12 meses, no entanto, registrou-se um declínio de -1,61% no nível de emprego em Mato Grosso do Sul, com diminuição de 9 mil 554 empregos formais. Campo Grande teve 7 mil e 765 demissões, Dourados, na região sul, registrou 1mil e 855. Corumbá teve 373 demissões e Ponta Porã 249. Três Lagoas, no entanto, teve mais admissões do que demissões: gerou 1658 empregos e demitiu 1343.
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