Reajuste no preço da energia elétrica eleva inflação de Campo Grande em abril

A maior variação e o maior impacto vieram de Habitação, seguido de Alimentação e Cuidados Pessoais

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conta de luz
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande aumentou de 0,68% para 0,89%, entre março e abril. A maior variação e o maior impacto vieram de Habitação (1,97%, impacto de 0,30 ponto percentual), devido ao aumento no valor da energia elétrica. Na sequência, vieram Alimentação e bebidas (+1,20%), e Saúde e Cuidados Pessoais (+1,48%).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados na Capital, oito tiveram alta em abril. O único grupo que registrou queda foi Artigos de residência.

Alimentação e bebida

A alta no setor de alimentação (de -0,05% para 1,20%) foi influenciada pelo aumento nos preços do tomate (19,55%), e da batata-inglesa (19,16%). A alimentação fora do domicílio variou 0,48%, acima do registrado no mês anterior (0,19%).

Saúde e Cuidados Pessoais

Os produtos farmacêuticos contribuíram para alta no grupo Saúde e cuidados pessoais, justificada pela autorização do reajuste de até 5,60% nos preços dos medicamentos. Os produtos farmacêuticos, isoladamente, tiveram contribuição de 0,11 p.p. e a variação de 3,81% para Campo Grande.

Transportes

Devido à queda da gasolina, no grupo de Transporte não houve aumento expressivo. Entre os aumentos, o maior impacto veio do conserto de automóvel, que subiu 2,75% e impactou o índice em 0,06p.p. Já o maior aumento veio das passagens aéreas (22,84%), que acumulam 33,68% no período de 12 meses.

Despesas pessoais

O grupo Despesas Pessoais voltou a subir em abril (0,73%). A variação mensal foi influenciada pelo aumento nos preços dos subitens depilação (3,17%), sobrancelha (3,04%) e pacote turístico (2,68%).

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