divulgada nesta terça-feira (29) pelo IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS) acredita que as festas de devem movimentar R$ 816,46 milhões na economia de Mato Grosso do Sul.

O montante é 31% maior que a previsão de 2021 e mostra perspectiva de aumento real nos gastos com festas e presentes. Este é o primeiro dos últimos dois anos sem alta ameaça da Covid-19, com vacinação.

“Temos aí uma previsão muito boa para este fim de ano. Há um aumento real no gasto médio com presentes e comemorações, e também, nos percentuais de intenções de comemorar e comprar. A população está muito mais propensa a comemorar, tornando a expectativa de movimento na economia bastante positiva”, afirma a economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira.

Natal deve movimentar mais de meio milhão de reais

A pesquisa aponta que o gasto médio por pessoa no deve ser de R$ 600,49. No total, os gastos com a data, que envolvem presentes e festas, devem movimentar R$ 530 milhões em Mato Grosso do Sul.

Serão R$ 277,2 milhões destinados às comemorações, com quase 73% dos entrevistados afirmando que irão celebrar a data, com gasto médio de R$ 255,9. Já a tradicional troca de presentes na data, deve movimentar R$ 252,8 milhões, com gasto médio de R$ 344,52 por pessoa e 49,40% dos entrevistados dispostos a presentear.

Entre as principais opções de presentes, estão as roupas, calçados e acessórios (68,80%), brinquedos (45,50%) e móveis e eletrodomésticos (5,40%). A maioria pretende comprar em lojas físicas (86,30%). No momento da compra, o preço (62,60%), o pagamento à vista com desconto (56,70%) e o parcelamento (44,20%) serão os principais atrativos.

Gastos com o fim de ano também devem crescer

A comemoração de réveillon deve movimentar R$ 286,46 milhões no Estado, segundo a pesquisa. No Ano Novo, 37,90% dos pesquisados pretendem comemorar a data na casa de amigos/familiares e 32,90% irão comemorar em casa.

Os gastos médios para essas comemorações serão de R$ 273,92. Lideram o ranking os municípios de Corumbá/Ladário (R$ 393,54), (R$ 280,94), e (R$ 280,26).

Foram entrevistadas 1.735 pessoas em 08 municípios do Estado, de 01 a 10 de novembro, com nível de confiança de 95% e margem de erro que varia entre 5% e 6%.