Preço da cesta básica de Natal cai 2,6 % em relação a 2017, aponta pesquisa

O preço da cesta básica de Natal caiu 2,6% neste ano, comparado com 2017 em Campo Grande. A pesquisa foi feita na primeira quinzena de dezembro nos principais supermercados levando em conta os principais produtos consumidos durante o Natal, como frutas, peru, bacalhau e panetone, que teve queda de -11,21%, motivado por reduções de -20,04% […]

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O preço da cesta básica de Natal caiu 2,6% neste ano, comparado com 2017 em Campo Grande. A pesquisa foi feita na primeira quinzena de dezembro nos principais supermercados levando em conta os principais produtos consumidos durante o Natal, como frutas, peru, bacalhau e panetone, que teve queda de -11,21%, motivado por reduções de -20,04% e de -19,18% em duas marcas pesquisadas.

A pesquisa foi realizada pelo Nepes (Núcleo de Pesquisas Econômicas) da Uniderp. O coordenador Celso Correia de Souza, explica que a deflação já era esperada.

“A inflação acumulada de 2018 deve ficar dentro da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de 4,5% e, no mês de novembro também houve deflação do índice de Preços ao Consumidor (-0,10%), o que indicou que o comportamento para o final do ano seria de taxas baixas, o que favoreceu também alguns produtos natalinos”, explicou.

Frios

Na avaliação por segmento, foram registrados aumentos em cinco grupos. Os frios e laticínios tiveram o maior índice de reajuste: 4,46%, motivado, principalmente, pela alta da muçarela (16,36%). Dentro do grupo tiveram acréscimos também o queijo minas (3.18%); queijo prato (2,75%) e leite integral (1,06%).

Aves

Diferente do ano passado, as aves apresentaram 2.59% de reajuste neste Natal, puxado pelos preços dos perus. Duas marcas tiveram elevações, uma de 23,40% e outra de 8,35%. Já o frango resfriado (kg) apresentou queda de -11,12%, e o chester -10.27%.

Churrasco

O tradicional churrasco de almoço natalino ficou levemente mais caro: 1,01%. A picanha aumentou 13,46%; a capa de contra-filé subiu 12,16%; e a linguiça toscana 9,64%. A linguiça de frango caiu -14.55%; o contra-filé reduziu -10,15%; e a alcatra -4.49%.

A leitoa foi outro produto que obteve redução de valor, -8,34%. E, com a quarta menor deflação, aparece o grupo peixes, com decréscimo de -6,36%. O filé de Merluza ficou 6,47% mais em conta que em 2017 e o bacalhau baixou -6,26%. Os refrigerantes também entraram para os grupos dos majorados e obtiveram alta de 2,38%, em média.

Hortifrúti

O grupo de hortifrútis aumentou 0,83% em relação a 2017. Majorações foram constatadas com tomate (112,41%), cebola (74,27), ameixa (34,88%), nectarina (21,30%), maça (16,86%), entre outras. Já as principais quedas ocorreram com: batata (-71, 72%), limão thaiti (-48,24%), banana nanica (-30,73%), alface crespa (-22,64%), laranja (-18,49%), entre outras.

“Esse grupo sofre muita influência de fatores climáticos e da sazonalidade da produção de verduras, frutas e legumes. Alguns desses produtos aumentam de preços aos términos das safras, outros diminuem de valor quando entram na colheita”, contextualizou o pesquisador da Uniderp.

Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas também caíram de valor: – 8,88%, em média. Entre as marcas de cerveja apuradas, uma das quedas mais expressivas foi de -9,13%. O espumante reduziu -26,63% e a cidra diminuiu -1,96%. Os vinhos populares pesquisados seguiram o mesmo comportamento de baixa, com quedas de até -13,29%. Ainda houve declínio no preço do whisky: -13,28%.

Sobremesas

Usados no preparo de acompanhamentos ou sobremesas da ceia, os itens de mercearia também caíram -2,51%, em média. Os destaques de queda são: ameixa em lata (-32,40%), creme de leite (-20,56%), azeite (-16,55%), maionese (-11,78%), macarrão parafuso (-10,75%), açúcar (-9,75%), entre outros produtos. No grupo, as maiores altas ocorreram com leite condensado (18,15%), farinha de trigo (14,34%), arroz (13,76%), entre outros itens.

“Com as diversas reduções de preços na alimentação, o campo-grandense tem a possibilidade de escolher produtos mais baratos para a ceia de Natal. Basta pesquisar”, conclui o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da Uniderp, Celso Correia de Souza.

 

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