Porto Seco de Três Lagoas recebe aval do TCU para instalação
Entroncamento rodoviário, fluvial e ferroviário da região influenciou decisão
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Entroncamento rodoviário, fluvial e ferroviário da região influenciou decisão
A construção de um Porto Seco em Três Lagoas está a um passo de tornar-se realidade. O TCU (Tribunal de Contas da União) divulgou na última semana que a Superintendência Regional da Receita Federal no Estado recebeu autorização para dar andamento ao processo de exploração de outorga de terminal alfandegário de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior, a ser implantado em Três Lagoas.
Campo Grande chegou a disputar com Três lagoas a instalação do Porto Seco, porém, em dezembro de 2015, o titular da Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), Jaime Verruck, já havia anunciado que a Capital havia perdido a disputa, devido ao maior potencial de Três Lagoas, que têm a maior concentração de indústrias do Estado.
Para Verruck, a aprovação do TCU influenciará diretamente no desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul. “É uma grande vitória para o poder público e para o setor produtivo de Mato Grosso do Sul, pois nos coloca em um outro patamar em termos de competitividade para atração de investimentos e escoamento de produção”, avalia.
Mudança de perfil
Com a instalação do Porto Seco em Três Lagoas, as operações de importação e exportação do Estado poderão ser beneficiadas. Segundo Verruck, o comércio exterior do Estado já passa por um momento favorável e deverá ter um salto expressivo após o porto, o que tornará o Estado mais competitivo no segmento. “Três Lagoas e região deverá atrair outro tipo de investidores, diversificando ainda mais a atividade econômica do Estado”, aponta.
O Delegado da Receita Federal em Campo Grande, Flávio de Barros Cunha, afirmou que os próximos passos serão a realização de uma audiência pública em Três Lagoas, prevista para o mês de junho e, em seguida, a abertura do processo de licitação. “A implantação de portos secos é uma política estratégica da Receita para interiorizar o despacho aduaneiro com o objetivo de facilitar o comércio exterior e propiciar o desenvolvimento econômico, industrial e comercial”, afirmou.
O acórdão do TCU aponta a localização estratégica de Três Lagoas como fator relevante na decisão, por situar-se em entroncamento rodoviário, fluvial e ferroviário, permitindo fácil deslocamento de sua produção agropecuária e industrial. Essa condição “vai permitir o escoamento da carga (especialmente celulose) de/para o porto seco por meio da hidrovia Tietê-Paraná”, traz o documento.
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