Para Fiems, medidas do Governo são restritas e criam mais um imposto para indústria
O presidente da Fiems, Sérgio Longen, avalia que a 2ª etapa do Programa Brasil Maior, plano de estímulos à economia anunciado nesta terça-feira (3) pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), demonstra que o Governo Federal está atento à mobilização do setor industrial que defende mais competitividade para produção nacional. “As medidas são importantes, mas não bastam […]
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O presidente da Fiems, Sérgio Longen, avalia que a 2ª etapa do Programa Brasil Maior, plano de estímulos à economia anunciado nesta terça-feira (3) pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), demonstra que o Governo Federal está atento à mobilização do setor industrial que defende mais competitividade para produção nacional. “As medidas são importantes, mas não bastam para conter o processo de desindustrialização do País. O Governo precisa tirar taxas e não criá-las, pois, não adianta desonerar a folha de pagamento de 15 segmentos da indústria, se vai instituir uma compensação sobre o faturamento”, explicou.
Na avaliação de Sérgio Longen, o Governo Federal precisa adotar medidas que atendam a maioria do setor industrial. “Os empresários estão unidos para cobrar medidas essenciais que possam manter o ritmo da industrialização nacional”, ressaltou. Ele alerta que, no dia a dia, as indústrias enfrentam problemas que, muitas vezes, não são contemplados pelas medidas anunciadas, mas impactam no custo da produção, como, por exemplo, a tarifa de energia, o transporte e a pesada carga tributária.
O pacote
Entre as medidas anunciadas, o Governo reforçou ações sobre o câmbio, medidas tributárias, com a desoneração da folha de pagamento, e estímulos à produção nacional. Foram destacadas ainda medidas para reduzir o custo do comércio exterior e de defesa comercial. Outra medida é o incentivo ao setor de informação e comunicações. Foram divulgadas ainda melhores condições de crédito, por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), e condições mais favoráveis para a indústria automobilística nacional. Sobre o câmbio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que as medidas terão caráter permanente, incluindo o aumento das reservas internacionais.
A política de aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também será mantida para taxar as operações especulativas. Por outro lado, a taxa básica de juros (Selic), que não tem como objetivo reduzir o câmbio, ajudará a evitar que os especuladores venham a investir no Brasil para garantir maior rentabilidade de suas aplicações. Em relação à folha de pagamento, foi anunciada desoneração da alíquota de 20% do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em contrapartida, o empresariado terá que recolher aos cofres do Governo de 1% a 2,5% do faturamento. As novas medidas devem beneficiar 15 segmentos da indústria – têxtil, confecções, couro e calçados, móveis, plásticos, materiais elétricos, autopeças, ônibus, naval, bens de capital (máquinas e equipamentos), mecânica, hotéis, tecnologia da informação, call center e design house (chips).
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