Efeito da queda do dólar só será sentida pelos consumidores de Campo Grande em um mês

Se a moeda americana continuar caindo, consumidor começará a perceber no fim de abril

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Dólar vai ter que cair um mês para preços baixarem no comércio. Foto: Marcos Morandi

O presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Campo Grande, Adelaido Vila, informou nesta quinta-feira (24) que o consumidor campo-grandense só vai sentir alguma diferença de preço no comércio daqui a um mês e se o dólar continuar despencando. “Dólar em queda há uma semana é importante, mas o povão só sentirá um mês depois”, frisou Adelaido Vila.

O Brasil é um grande produtor de commodities, mas em termos de produtos elaborados ainda é um iniciante. Diante deste fato, Adelaido Vila fez uma referência ao setor de vestuário, no qual o Brasil aparece como um dos maiores produtores de algodão do mundo, mas importa roupas. “Daí, para acontecer alguma coisa para o cidadão comum perceber, o dólar tem que cai até o final de abril e o comerciante já fazer a compra mais barato”, disse Vila.

Para o presidente da CDL de Campo Grande, o Estado de Mato Grosso do Sul ainda enfrenta um problema terrível para sentir qualquer tipo de queda de preços – seja por oscilação da cotação de moedas e por imposto de importação zerado. “Nosso Estado fica sempre um pouco mais caro porque temos um atravessador chamado São Paulo. Não importamos direto. São Paulo faz isso e nós compramos de paulistas e paulistanos”, acrescentou Vila.  Para ele, o Estado tem que resolver problemas de abastecimento, porque produz tanta coisa, vende tudo e o povo não tem uma alimentação de qualidade.

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