Equipes da SED (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul) devem avaliar os estragos feitos pelo incêndio criminoso ocorrido na escola Estadual Nova Itamarati, em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, na madrugada de sábado (7). Três adolescentes foram apreendidos.
Segundo o diretor da escola, José Carlos de Brito, em conversa com o Jornal Midiamax, equipes da SED devem avaliar os estragos causados pelo incêndio. O diretor ainda afirmou que o local mais afetado pelo fogo foi o almoxarifado que fica no segundo andar, e que as paredes estão com rachaduras, o que pode causar um desmoronamento.
Ainda segundo José Carlos, as áreas da recepção e secretaria já foram organizadas pelos funcionários, assim como a sala de tecnologia. As matrículas estão sendo feitas normalmente, segundo o diretor. O início das aulas está marcado para 13 de fevereiro.
Adolescentes envolvidos no incêndio
Três adolescentes, de 13, 14 e 15 anos, foram apreendidos no final do sábado (7) por incendiar a Escola Estadual Nova Itamarati. O crime aconteceu na madrugada.
O fogo destruiu salas de aula, secretaria, coordenação, almoxarifado e sala de tecnologia, além do depósito de materiais de limpeza, onde eram armazenados materiais didáticos como livros, apostilas, kits escolares, uniformes e até instrumentos da fanfarra.
A polícia chegou até o trio após um dos suspeitos zombar da situação em tom de ameaça nas redes sociais. “Só uma provinha do que está por vir”, escreveu.
O incêndio
A ação criminosa foi captada por imagens de câmeras, mostrando o momento em que o trio invade o local. Conforme apurado pelo Midiamax, os vândalos, com camisetas envoltas na cabeça, iniciaram o ato terrorista na noite de sexta-feira (6) e estenderam a ação criminosa até a madrugada de sábado (7).
Além da polícia, o Corpo de Bombeiros também foi acionado para combater as chamas. O fogo, no entanto, tomou conta muito antes e destruiu livros, uniformes e vários materiais escolares que seriam usados neste ano de 2023. Conforme consta no boletim de ocorrência, funcionários tentaram salvar utensílios e eletrodomésticos. O incêndio ocorria no piso superior, perto da cozinha, em um local que serve como almoxarifado, sendo que as chamas já tomavam a maior parte do ambiente.
Pouco tempo depois, chegou uma equipe do Corpo de Bombeiros. No depoimento, o subtenente Antônio Alves disse que os militares contiveram o incêndio e detectaram três focos, em salas próximas, cujas portas haviam sido arrombadas e papéis estavam queimados.
