Sol nasce, dia clareia, hora de tomar um bom café. Essa é a rotina de milhares de pessoas, que não abrem mão de um café de manhã. O Brasil é o maior produtor de café do mundo, mas em o cultivo do grão se resume a pequenos agricultores familiares.

Nesta sexta-feira (14), é comemorado o Dia Mundial do Café.

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE estima que, em março de 2023, a produção de café arábica em Mato Grosso do Sul atinja 1.029 quilos. A produção do café no Estado teve queda acentuada nos últimos anos.

Em 2018, Mato Grosso do Sul vivia bons momentos com o café. O município de ficou conhecido como a capital do café, no Estado, por contar com 300 hectares para o cultivo dos grãos, cerca de 80 agricultores familiares envolvidos no cultivo e uma colheita prevista de 270 mil quilos na safra de 2018.

Porém, quatro anos depois, a produção foi reduzida a 150 hectares de área plantada com café e a próxima colheita está prevista em 3,5 mil sacas de 60 quilos. Atualmente, cerca de 30 agricultores familiares estão envolvidos com essa atividade agrícola no município.

As informações são da (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

Geada destruiu sonhos de cafeicultores há meio século

Há 48 anos, cafeicultores que investiram e apostaram tudo no plantio e na colheita de café sofriam com uma das piores geadas que atingiu Mato Grosso do Sul. Com temperatura de -1°C, as lavouras foram destruídas e, com elas, o sonho de uma vida próspera com a agricultura. O resultado contou até com tragédias, que ajudaram a moldar o perfil agrário do Estado na realidade.

Conforme o jornalista e historiador, Hildeberto Rubin Aléssio, em julho de 1975 uma ‘geada negra' atingia o e “respingava” no então Sul de Mato Grosso, região que atualmente é MS, e que era vista como uma região próspera para o plantio e colheita dos grãos.