De ar-condicionado a carros: saiba como será o 1º leilão da UFGD com 400 sacas de soja
Lotes têm caminhonete, van, fogões e até lavadoras de roupas
Marcos Morandi –
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Com a intenção de desocupar espaços, a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realiza pela primeira vez, ao longo de 18 anos, um leilão com diversos itens. Na lista estão móveis em desuso, carros e até 400 sacas de soja, que foram colhidas pela Fazenda Experimental da instituição.
Segundo informações divulgadas pela UFGD nessa quarta-feira (4), seis lotes contêm mobiliário, nos quais há itens diversos como cadeiras giratórias e fixas, carteiras escolares, armários e mesas.
Ainda de acordo com a UFGD, quatro lotes são de eletrodomésticos, contendo itens como geladeiras, freezers, fogões, bebedouros, climatizadores, micro-ondas, lavadoras de roupas, entre outros. Outros quatro lotes também ofertam aparelhos de ar-condicionado de vários modelos.
Além disso, outros dois lotes são formados apenas por móveis de ferro e aço, como estantes, armários, gaveteiros e arquivos. Há, ainda, lotes com eletrônicos em geral e equipamentos de informática.
No total, são 37 lotes de leilão, com valor inicial total estimado em R$ 26.650,00. Para saber detalhes dos itens de cada lote, basta acessar o edital de leilão, clicando aqui. Quem tiver interesse em conferir de perto o estado dos bens que serão leiloados deve agendar uma visita, enviando e-mail para patrimonio@ufgd.edu.br ou ainda através dos telefones (67) 3410-2531 e (67) 3410-2528. As visitas ocorrem até o dia 27 de outubro.
O leilão será realizado de forma eletrônica, pela empresa Hammer Casa de Leilões. O leilão inicia dia 16 de outubro, às 13h, e se estenderá até 30 de outubro, às 15h (em ambas situações, considerar o horário oficial de Brasília).
Fotos dos lotes e informações sobre os lances estarão disponibilizadas na página eletrônica da leiloeira contratada, no endereço www.hammer.lel.br/leilao/456/lotes, onde os arrematantes poderão ofertar os lances a partir do dia 16 de outubro.
De acordo com a legislação, todo órgão federal precisa fazer, com certa frequência, um inventário visando monitorar e classificar seus bens. O presidente da Comissão de Desfazimento de Bens, servidor Anderson Luiz Parron Gonçalves, explica que é possível encaminhar para leilão os bens que são classificados como ociosos (que não estão sendo usados), antieconômicos (que geram muito gasto em reparos, manutenção ou em consumo de energia, por exemplo) e irrecuperáveis (com defeito e sem conserto).
A pró-reitora de Administração, Andressa Cecília Almeida Bachega, explica mais sobre o leilão: “Entre os itens constam grãos provenientes da produção excedente da Fazenda Experimental da UFGD, ou seja, o que não será utilizado no âmbito de pesquisas, ensino e extensão.
Segundo Andressa, no leilão também constam veículos, como caminhonete e até uma van, ou seja, bens que não se encontram mais em condições de uso pelo órgão ou tem seu custo de recuperação economicamente inviável para a instituição”.
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